Trabalhos de pesquisadoras da Unicamp são destaque em reunião sobre alzheimer

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A educadora física Camila Vieira Ligo Teixeira, doutoranda na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, foi reconhecida com autora do melhor trabalho apresentado na XI Reunião de Pesquisadores em Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas, que foi realizada entre os dias 1 e 2 de dezembro em Campinas. Sob a orientação do professor Marcio Luiz Figueredo Balthazar, do  Laboratório de Neuroimagem e Física Médica da FCM, o trabalho apresentado é parte de sua pesquisa sobre a melhora da memória a partir do desenvolvimento de atividades físicas em pacientes com comprometimento cognitivo e risco de desenvolver a doença de alzheimer.

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Camila Teixeira, terceira agachada da esquerda para a direita, junto com participantes da pesquisa

Durante sua pesquisa, Camila Teixeira trabalhou com um grupo de idosos que participa de atividades na Faculdade de Educação Física (FEF). "Idosos com comprometimento cognitivo leve tem perda de memória significativa, mas esse grupo tem um risco aumentado para desenvolver alzheimer, pois identificamos um marcador biológico no liquor deles", explica Camila Teixeira.

Inicialmente foram incentivados a praticarem caminhada três vezes por semana, mas posteriormente foram alterados para exercícios multicomponentes, como dança, alongamento e atividades com bola. “A partir dai começarmos a perceber mudanças nos testes cognitivos, com resultados positivos na memória e no volume do hipocampo, em comparação com idosos que não praticaram exercícios físicos que não tiveram mudança nenhuma”, relata Camila. Os idosos que não treinaram tiveram perda significativa de memória e funcionalidade.

Atividades físicas aplicadas aos idosos participantes da pesquisa
Atividades físicas aplicadas aos idosos participantes da pesquisa

Para Camila Teixeira, receber esse reconhecimento na XI Reunião de Pesquisadores em Doença de Alzheimer é importante não apenas de sua pesquisa, mas também uma constatação do exercício físico como ferramenta de promoção de saúde de baixo custo e acessível para todos. “Ter acompanhamento de um profissional da área de educação física pode fazer com que o idoso atinja uma intensidade de exercício maior do que ele acha que poderia atingir, se sentindo mais seguro com alguém do lado”.

Já o segundo melhor trabalho apresentado na reunião foi da bióloga Marina Weiler, que em 2015 defendeu o doutorado na FCM, também orientada pelo professor Marcio Balthazar. Sua pesquisa foi sobre a avaliação por ressonância magnética das conectividades funcionais e estruturais das redes neurofuncionais na demência da doença de alzheimer leve.

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