Simpósio reúne pesquisadores estrangeiros para discutir Ciência de Alimentos e seu impacto no mundo em transformação

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Para discutir e apresentar tendências sobre a alimentação saudável, prevenção e a melhoria da saúde, pesquisadores de diversos países estarão reunidos em Campinas para a 12ª edição do Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos (SLACA) - "A Ciência de Alimentos e seu Impacto no Mundo em Transformação- de 4 a 7 de novembro, no Centro de Convenções da Unicamp. Em pauta, a nova indústria de alimentos que interpreta as necessidades do mundo moderno e o consumidor; suas aspirações em relação à saúde, dieta e fatores de envelhecimento.

“O envelhecimento acentuado exige fornecimento de alimentos com biocomponentes para que uma qualidade de vida cada vez maior e o diferencial do 12º SLACA está em discutir mecanismos moleculares capazes de agir em desgastes físicos, doenças inflamatórias e crônicas”, explica a professora Gláucia Pastore, presidente do Slaca.

Os desafios da nova nutrição e da Ciência de Alimentos permeiam os compostos bioativos na prevenção de doenças, que tenham atuação sobre as doenças degenerativas não transmissíveis. A identificação de novos alimentos oriundos da biodiversidade brasileira e seu processamento industrial; assim como os métodos analíticos avançados que identifiquem as características dos novos compostos a serem utilizados serão temas de palestras de pesquisadores renomados.

Em mais de 20 anos de sua criação, o SLACA, reunirá cerca de 1500 participantes entre estudantes, cientistas, palestrantes e profissionais do setor. Os participantes acompanharão estudos inéditos sobre metabolismo energético (ação mitocôndrias); benefícios das frutas como uva, jambo e a jabuticaba no combate de doenças; o processamento de alimentos; a segurança alimentar; impressões digitais de alimentos por espectrometria de massas: comprovação de contaminação alimentar por imagem; a importância da microbiota intestinal e sua relação com dieta e saúde e dos compostos obtidos de vegetais na prevenção e controle do diabetes Mellitus, da obesidade mórbida e das degenerações neurais.

"Estaremos reunidos com especialistas para discutir como proporcionar alimentos nutritivos que ofereçam saúde ao consumidor. O envelhecimento acentuado exige fornecimento de alimentos com biocomponentes para que uma qualidade de vida cada vez maior”, explica Gláucia Pastore.

Serão 60 palestrantes, 30% deles estrangeiros. Estarão presentes instituições como a University of Georgia (EUA), University of California - Davis (EUA), Washington University School of Medicine in St. Louis (EUA), Lund University (Suécia), University of Copenhagen (Dinamarca), French National Institute for Agricultural Research (INRA), Université de Bourgogne-Dijon (França), Lincoln University (Nova Zelândia), Wageningen University (Holanda), University of Tsukuba (Japan), , University of Santa (Peru), University del Talca (Chile), entre outras.

Envelhecimento mundial – o relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a população mundial será de 8,6 bilhões em 2030, 9,8 bilhões em 2050 e que supere os 11,2 bilhões em 2100, com a tendência ascendente em tamanho da população. Além disso, o mundo está envelhecendo rapidamente e nos próximos 40 anos a tendência é de que a população com mais de 60 anos irá triplicar. O alerta, porém, é sobre a crescente carga de doenças crônicas que afetará muito a qualidade de vida dos idosos, que podem ser amenizadas com alimentação.

Alimentos no mundo - dados da FAO indicam que para alimentar a crescente população mundial, será necessário um enorme aumento de 50 por cento na produção de alimentos até 2050. Ainda segundo a FAO, as colheitas cobrem 1.3 bilhão de hectares (ou cerca de 10% da superfície livre do planeta), enquanto pastos cobrem outros 3.38 bilhões de hectares (ou 26%). A América do Norte e a Europa devotam cerca de apenas 40 por cento de suas colheitas à produção direta de alimentos, enquanto que esta alocação na África e Ásia é tipicamente de 80 por cento. A expectativa dos pesquisadores de todo mundo é que até 2020, cerca de 80 por cento dos alimentos industrializados tenham princípios funcionais e naturais voltados à saúde.

Doenças Degenerativas - Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 70% das mortes no Brasil estão relacionadas às doenças crônicas, cardiovasculares, como também e obesidade, diabetes, pressão alta, câncer. Os benefícios dos alimentos funcionais são fontes que contribuem para um melhor desempenho do organismo do indivíduo por ter efeitos metabólicos e fisiológicos de prevenção e melhoria na saúde.

 

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