Cecon: “Estamos vivendo a maior crise da história”

Nota de Conjuntura do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon) sobre a crise econômica brasileira a partir de uma comparação da crise iniciada em 2015 como outras de grande magnitude, como as da década de 1930, 1980 e 1990.

O Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica do Instituto de Economia da Unicamp (Cecon) iniciou em maio a publicação de uma série de notas de conjuntura. A primeira nota, “Choque recessivo e a maior crise da história: A economia brasileira em marcha ré”, de autoria dos professores Pedro Rossi e Guilherme Mello, discute o que apresentam as causas da atual crise econômica brasileira e traz um diagnóstico segundo o qual um “choque recessivo” em 2015 foi o seu principal fator explicativo.
Conforme a nota, esse choque foi composto de: i) um choque fiscal (com a queda das despesas públicas em termos reais), ii) um choque de preços administrados (em especial combustíveis e energia),  iii) um choque cambial (com desvalorização de 50% da moeda brasileira em relação ao dólar ao longo de 2015), e iv) um choque monetário, com o aumento da taxas de juros para operações de crédito.
Também a partir de 2015, há uma mudança profunda no mercado de trabalho, com rápido aumento da taxa de desemprego. Além disso, há uma modificação importante na dinâmica dos componentes da demanda agregada. Em 2014, a variável de demanda que puxa a desaceleração era o investimento, enquanto que o consumo das famílias continua contribuindo positivamente para o PIB.
A publicação considera que em 2016, com a mudança de governo, ocorre também uma mudança na estratégia econômica, que passa a privilegiar as reformas estruturais liberalizantes em detrimento do ajuste de curto prazo.

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Imagem de capa
Pedro Rossi, diretor do Cecon (IE-Unicamp)

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