A marca “Unicamp Ano 50”, que será utilizada em impressos oficiais e em materiais de divulgação alusivos ao meio século de criação da Universidade, foi lançada em cerimônia na manhã desta segunda-feira (13), na sala do Conselho Universitário (Consu). Na ocasião também foram anunciadas algumas das grandes atividades já programadas para as comemorações que serão abertas no dia 5 de outubro deste ano e se estenderão até 5 de outubro de 2016. 

A cerimônia foi conduzida pelo reitor José Tadeu Jorge, acompanhado na mesa pelo coordenador-geral da Universidade, Alvaro Crósta; os pró-reitores Gláucia Pastore (Pesquisa), Luís Alberto Magna (Graduação) e Teresa Atvars (Desenvolvimento Universitário); a professora Ítala D’Ottaviano, assessora especial do Gabinete do Reitor e coordenadora da comissão organizadora das comemorações; e o professor Carlos Fernandes, designer e autor da marca comemorativa. 

Carlos Fernandes, hoje docente aposentado do Instituto de Artes (IA) e que também criou a marca dos 40 anos da Unicamp, explicou por que adotou a forma elíptica e o vermelho, preto e branco para esta nova obra. “As formas geométricas básicas são o círculo, o quadrado e o triângulo, mas gosto muito da elipse por permitir uma melhor acomodação dos elementos. As cores existem para agradar as pessoas e o vermelho tem a característica de ser vibrante, enquanto o preto dá o equilíbrio cromático.” 

O professor desenvolveu ainda uma fonte (letras) especial e uma versão em preto e branco para o que chama de marca alegórica, e não de logotipo. “Vejo o logotipo como um símbolo oficial e que se pretende perene, e a marca alegórica (ou comemorativa) como pontual, alusiva a um fato de duração determinada. Da mesma forma, acho que a marca alegórica deve se submeter ao logotipo oficial, vindo sempre abaixo em impressos, banners e folders.” 

Em relação às comemorações dos 50 Anos da Unicamp, a professora Ítala D’Ottaviano, que está à frente de uma comissão composta por 30 docentes e funcionários, adiantou que as atividades contemplarão a história e as atividades acadêmicas (científicas e artísticas) da Universidade. “Para a abertura teremos uma sessão artística muito especial e criativa: um concertado [trecho de ópera] sob a responsabilidade do Cidic [Centro de Informação e Difusão Cultural], do Lume [Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais] e do Nics [Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora]. Antes, em 2 de outubro, Orquestra e estudantes de canto da Unicamp apresentarão uma obra importantíssima de Mozart, ‘Dom Giovanni’, no Teatro de Paulínia.” 

A coordenadora das comemorações acrescentou que, também na abertura, serão lançados os primeiros volumes de uma coleção especial sobre os 50 Anos publicada pela Editora da Unicamp. “É uma série de 50 livros, que não são sobre a história institucional, mas todos trazendo conteúdos que tenham a ver com os 50 anos de vida da Universidade. Teremos ainda uma exposição documental (que em parte será itinerante por vários pontos de Campinas) e homenagens a pessoas que construíram trajetórias marcantes neste período.”

Segundo Ítala D’Ottaviano, estão sendo programados colóquios sobre relevantes temas nacionais e internacionais, durantes todos os meses do ano de comemorações, vários deles voltados para professores do ensino médio e fundamental. “Serão abordadas questões sociais como saúde, educação e retomada do desenvolvimento no país, e temas de caráter internacional, como geopolítica e crise do capitalismo. E pretendemos encerrar as atividades, no dia do aniversário da Unicamp, com um evento artístico bastante significativo.”

O reitor José Tadeu Jorge elogiou a marca “Unicamp Ano 50” por um dinamismo que representa justamente o que se pretende comemorar, e lembrou que está sendo produzida uma obra bastante rica contando a história deste meio século. “Veremos ainda publicações sobre a nossa história no Jornal da Unicamp e no Portal da Unicamp, assim como eventos específicos em unidades e órgãos da Universidade. Vamos estimular esta participação, pois a ideia é que a comemoração não seja apenas com a visão da instituição, mas de todos os seus segmentos.”