Gláucia Pastore e Ítala
D'Ottaviano participam da 1ª Oficina
Brasil-Dinamarca de Biorrefinarias

02/12/2013 - 15:35

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Gláucia Pastore

Gláucia Pastore

Ítala D'Ottaviano

Ítala D'Ottaviano

Público

Público

As pró-reitoras da Unicamp de Pesquisa, Gláucia Pastore, e de Pós-Graduação, Ítala D'Ottaviano, participaram, na manhã desta segunda-feira, da abertura do 1st Brazilian-Danish Worshop on Biorefineries (1ª Oficina Brasil-Dinamarca de Biorrefinarias), evento em que, até quarta-feira,  pesquisadores e profissionais dos dois países discutirão estudos e possibilidades de cooperação na área de bioenergia e do etanol de segunda geração. O workshop acontece no Laboratório Nacional de Ciência Tecnologia do Etanol (CTBE), em Campinas.

“A relação com as indústrias e os pesquisadores da Dinamarca acontece entre a Unicamp, o CTBE e as instituições dinamarquesas”, explicou Gláucia, que representou no evento o reitor José Tadeu Jorge. “O objetivo é o projeto de álcool de segunda geração”, produzido a partir de biomassa. “A Dinamarca tem várias grandes empresas importantes na área de fermentação e produção de enzimas”, tecnologias necessárias na busca do etanol de segunda geração, e que estão atentas ao setor. “Em 2004, fui a um evento em que os dinamarqueses apresentaram o que deveria acontecer na área de álcool do Brasil em 2020”, exemplificou.

Na abertura do evento também foi apresentado o programa inédito de doutorado em bioenergia criado em conjunto pelas três universidades estaduais paulistas – Unicamp, USP e Unesp. “Trata-se de um programa inovador e criativo”, disse Ítala. “Foi uma articulação demorada, que precisou contemplar os objetivos das três universidades, respeitar as normas internas de cada uma e o desenvolvimento de um trabalho conjunto na área”.

Gláucia disse que todo o processo  foi gestado no âmbito do Conselho de Reitores das Universidades Estadsuais Paulistas (Cruesp) . “Foi o fórum dos pró-reitores de pesquisa, que presido, que gestou toda essa ideia do doutorado conjunto, da pós-graduação em bioenergia. Esse fórum de pesquisa que foi a grande mola que tornou possível tudo isso”.

A primeira turma de doutorandos, com mais de 40 alunos, deve começar a cursar disciplinas já em março do ano que vem. As aulas, ministradas a partir das três instituições parceiras, serão dadas em inglês e via videoconferência. No fim de 2014, a Unicamp deve inaugurar seu laboratório próprio de bioneregia, onde os estudantes poderão realizar pesquisas. “Acho que antes de 2015 não se terá esse laboratório operando em escala plena, então vamos precisar muito do suporte do CTBE”, disse ela. “Também haverá uma articulação entre a parceria com a Dinamarca e a pós-graduação, principalmente no intercâmbio de alunos e de professores”.

Ambas as pró-reitoras falaram  Ainda sobre o esforço para a obtenção de bolsas pelos doutorandos do novo programa. “Já solicitamos uma atenção especial à Capes”, disse Ítala.