Instituto de Geociências inaugura
Laboratório de Geologia Isotópica

22/08/2013 - 12:04

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O coordenador-geral Alvaro Crósta

O coordenador-geral Alvaro Crósta

O professor Elson Paiva de Oliveira

O professor Elson Paiva de Oliveira

Uma das salas do novo laboratório

Uma das salas do novo laboratório

Maria José Resende, da Petrobras

Maria José Resende, da Petrobras

Roberto Xavier, diretor do IG

Roberto Xavier, diretor do IG

Silvia Figuerôa, ex-diretora do IG

Silvia Figuerôa, ex-diretora do IG

O Instituto de Geociências (IG) da Unicamp inaugurou na manhã desta quinta-feira (22) o Laboratório de Geologia Isotópica. O espaço, que tem 135 m² de área, sendo 70 m² destinados a uma sala limpa, recebeu investimentos da Petrobras (R$ 550 mil), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp – US$ 1 milhão) e Unicamp (R$ 60 mil). “Este laboratório contribuirá, entre outros aspectos, para que possamos definir as idades das rochas, o que nos ajudará a entender a evolução geológica da crosta continental”, afirmou o professor Elson Paiva de Oliveira, coordenador da unidade.

Ainda conforme Elson Oliveira, o laboratório tem caráter multiuso. Dessa forma, também estará à disposição de pesquisadores dos demais institutos e faculdades da Unicamp e de outras instituições de ensino e pesquisa do país. O coordenador-geral da Universidade, Alvaro Crósta, afirmou que o novo espaço se reveste de importância estratégica tanto para o IG quanto para a Unicamp. “Este laboratório certamente nos permitirá fazer ciência na fronteira do estado da arte. Poucas instituições no Brasil ou mesmo na América Latina dispõem de uma estrutura como esta”, considerou.

O diretor do IG, Roberto Perez Xavier, destacou que a construção do laboratório é o resultado do longo e profícuo relacionamento entre a Unicamp e a Petrobras. “Este tipo de parceria, que tem sido estimulado pela Universidade desde sempre, é um dos responsáveis pela elevada produção científica da nossa instituição”, disse. Xavier completou sua fala dizendo que as pesquisas que serão realizadas nos laboratórios ajudarão a ciência a entender como era o ambiente no Brasil há 2,5 bilhões de anos.

A gerente de Rede de Geotectônica da Petrobras, Maria José Resende de Oliveira, também destacou a longa tradição de cooperação entre a empresa e a Unicamp. De acordo com ela, desde 2006 a Petrobras investiu nas instituições de ensino e pesquisa de São Paulo, por meio das suas redes temáticas, cerca de R$ 700 milhões. “A maior parte desses recursos foi destinada à Unicamp, que recebeu R$ 200 milhões nesse período. Isso é equivalente a cinco vezes o que foi investido na Universidade no período anterior”, comparou.

Maria José afirmou, ainda, que o Laboratório de Geologia Isotópica significará um avanço para a geociência brasileira, especialmente na área de geocronologia. A ex-diretora do IG, Silvia Figuerôa, ressaltou igualmente a importância do laboratório para o desenvolvimento do conhecimento científico e lembrou que, com a entrada em operação da unidade, o novo prédio do IG finalmente passa a ter “a cara do Instituto”.