Esther Dweck defende parceria entre Universidade e governo federal

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A ministra Esther Dweck e o reitor Antonio Meirelles: ministério tem um caráter transversal e, por conta disso, a aproximação com a academia poderá contribuir para a formulação de políticas públicas em diversos setores

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, visitou a Unicamp nesta segunda-feira (24) e defendeu a realização de ações colaborativas envolvendo o governo federal e a Universidade. A ministra se reuniu com os representantes da Administração Central da Unicamp pela manhã e, durante cerca de duas horas, discutiu, entre outros assuntos, formas de inovar a prestação do serviço público, o funcionamento das fundações universitárias e maneiras de melhorar a relação do setor público com as empresas terceirizadas.

No período da tarde, Esther Dweck deu uma aula magna no Instituto de Economia (IE) para os alunos de pós-graduação. No evento, falou sobre o tema "Transformação do Estado para cidadania e desenvolvimento". 

Criado este ano como um desdobramento do extinto Ministério da Economia, o Ministério da Gestão e da Inovação abrange seis áreas: Gestão e Inovação; Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho; Governo Digital; Coordenação das Estatais; Gestão do Patrimônio da União; e Gestão Corporativa. Também fazem parte da estrutura o Arquivo Nacional e, como órgão colegiado, o Conselho Nacional de Arquivos.

Entre as entidades vinculadas ao ministério estão a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe).

Economista, Esther Dweck lembrou que o ministério tem um caráter transversal e, por conta disso, avalia que a aproximação com a academia poderá contribuir para a formulação de políticas públicas em diversos setores – desde o funcionamento de fundações de direito privado até a relação dos órgãos públicos com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) e empresas terceirizadas.

Segundo ela, o ministério deve lançar um programa no dia 1º de maio que tratará da melhoria na qualidade de contratação pelas empresas terceirizadas. O objetivo é reduzir a precarização no trabalho terceirizado.

Estiveram presentes no encontro com a ministra os pró-reitores e dirigentes do primeiro escalão
Estiveram presentes no encontro com a ministra os dirigentes do primeiro escalão da Reitoria 

A ministra informou que instituiu um grupo de trabalho para aperfeiçoar a chamada Lei de Cotas, que reserva para os negros 20% das vagas de trabalho existentes no serviço público e que no ano que vem completa dez anos. A lei tem uma vigência prevista de dez anos e esse prazo termina em junho de 2024. Ela avalia que a Unicamp poderia contribuir com esse grupo de trabalho. “Vários dos temas tratados aqui [na Unicamp] estão em sintonia com o que nós estamos pensando em fazer no ministério”, disse a ministra. 

O reitor da Unicamp, professor Antonio José de Almeida Meirelles, lembrou à ministra que a agenda de inovação “é muito forte” na Universidade. Em especial na área da saúde. Lembrou ainda que a Unicamp implementou uma agenda de inclusão. Meirelles afirmou que, historicamente, a Universidade realiza pesquisas junto a empresas do setor privado e que também quer avançar no empreendedorismo social. O reitor disse ainda que a Unicamp quer contribuir com a formulação de políticas que afetem diretamente a sociedade.

“Um dos grandes desafios do gestor é partir de um acúmulo tão grande de carências, de demandas imensas, reprimidas há anos, décadas, séculos – e sermos capazes de compatibilizar esse conjunto de demandas”, avalia ele.

Estiveram presentes no encontro com a ministra os pró-reitores Ivan Toro (Graduação), João Romano (Pesquisa), Rachel Meneguello (Pós-Graduação) e Fernando Sarti (Desenvolvimento Universitário). Também participaram da audiência os professores Paulo César Montagner (chefe de gabinete), Adriana Nunes Ferreira (chefe de gabinete adjunta) e Ricardo Dahab (diretor-geral de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp). 

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A ministra discutiu, entre outros assuntos, formas de inovar a prestação do serviço público, o funcionamento das fundações universitárias e maneiras de melhorar a relação do setor público com as empresas terceirizadas

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