Docente da FT-Unicamp é selecionado para participar de reunião da ORCID

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O professor André Leon Sampaio Gradvohl, da Faculdade de Tecnologia (FT) da Unicamp, foi selecionado para participar, no próximo dia 22 de outubro, nos Estados Unidos, de uma reunião com membros da Open Researcher and Contributor ID (ORCID), durante a qual serão discutidas ações de aperfeiçoamento daquela plataforma. A ORCID, que é uma organização sem fins lucrativos, se assemelha à Plataforma Lattes no Brasil, mas com abrangência internacional.

Gradvohl participou de uma espécie de concurso internacional, por meio do qual a ORCID solicitou aos pesquisadores cadastrados que oferecessem sugestões para o aprimoramento da plataforma. Depois de analisar essas manifestações, quatro cientistas de diferentes países (dois do Brasil) foram selecionados e convidados a participar de uma entrevista individual, via videoconferência, com representantes da ORCID. Após esta etapa, o docente da FT-Unicamp foi escolhido para integrar a reunião presencial que ocorrerá na cidade de Sedona, no estado do Arizona (EUA).

O professor Gradvohl considera a escolha do seu nome para participar das discussões em torno da melhoria das funcionalidades da ORCID como um reconhecimento ao seu trabalho, mas também à ciência brasileira. Ele lembra que o Brasil conta com a Plataforma Lattes há bastante tempo, o que confere à comunidade local uma boa vivência em relação a sistemas que reúnem dados sobre produção científica. “No caso da ORCID, dois pontos se destacam. Primeiro, porque a plataforma tem alcance internacional. Segundo, porque os dados são atualizados automaticamente”, analisa.

Foto Scarpa
O professor André Leon Sampaio Gradvohl, da Faculdade de Tecnologia (FT) da Unicamp

Um dos pontos passíveis de aperfeiçoamento sugerido pelo docente da FT-Unicamp à ORCID refere-se à interação dos pesquisadores e suas instituições com a sociedade. Conforme Gradvohl, não é comum que a plataforma registre informações acerca de iniciativas vinculadas à divulgação científica. “Como o time da ORCID gostou muito dessa minha observação, é possível que a plataforma crie um espaço específico para esse tipo de registro”, infere.

Questionado sobre as dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores brasileiros, principalmente neste momento em que o financiamento à ciência vem sofrendo cortes, Gradvohl entende que esse aspecto, embora não seja obviamente desejável, leva os cientistas locais a serem mais criativos e inovadores para contornarem as adversidades. “Este talvez seja um diferencial nosso”, diz.

A ORCID é uma ferramenta digital de identificação que permite ao usuário armazenar e gerir informações relativas à sua produção junto às entidades científicas. Por meio de um identificador digital único, os pesquisadores são facilmente e corretamente conectados com suas atividades, resultados de pesquisa, publicações e vínculos empregatício, entre outros dados.

A Unicamp tem estimulado os seus docentes e pesquisadores a se cadastrarem na plataforma, como estratégia para conferir maior visibilidade às suas produções científicas. No site do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), há uma página onde o registro pode ser feito. A página também traz uma série de orientações ao interessado, como instruções, vídeo tutorial, infográfico e treinamentos. O conteúdo pode ser acessado neste endereço.

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André Leon Sampaio Gradvohl, docente da Faculdade de Tecnologia (FT) da Unicamp

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