A Universidade de várias bandeiras

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Alunos mostram ou manipulam as bandeiras dos países
Bandeiras de prontidão: alunos internacionais passam um semestre estudando na Unicamp

Quando o reitor Marcelo Knobel perguntou quais países estavam ali representados pelos estudantes intercambistas as bandeiras saíram das mochilas e bolsas. Peru, Alemanha, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Itália, Japão, México, Uruguai, Rússia enviaram estudantes de universidades cooperadas para cursar o primeiro semestre letivo por aqui. A Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) em Limeira receberá o maior número de intercambistas com 12 alunos.

Knobel participou do programa de boas-vindas aos estudantes internacionais no auditório do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) na sexta-feira, 22.  Também recepcionaram os alunos o diretor executivo de Relações Internacionais da Unicamp, Mariano Laplane, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo de Campinas André Von Zuben e o assessor da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) Edvaldo Sabadini.

Jonnathan sorri para a foto. Ele está de pé, veste camiseta verde.  É moreno de cabelos curtos
O colombiano Jhonnatan, estudante da Feagri, quer aprender mais sobre agricultura de precisão

A colombiana Nina Quintana vai cursar seis meses no curso de Graduação em Ciência Política, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Ela quer levar ideias na bagagem de volta. Jhonnatan Yepes, também colombiano, fará uma etapa de seu mestrado na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri). “Espero conhecer muitas pessoas de outras culturas e aprender sobre agricultura de precisão”, comentou Jhonnatan. Os professores dele também estudaram na Unicamp.

A recepção dos alunos internacionais teve a abertura oficial e a apresentação de vários órgãos da Universidade que podem ser úteis como o Centro de Saúde da Comunidade (Cecom) ou o Centro de Estudos de Línguas (Cel). Os estudantes intercambistas também ouviram sobre o Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e sobre a Diretoria Acadêmica (DAC).

Além desse apoio institucional os alunos estrangeiros estão em contato com grupos de estudantes veteranos da Unicamp. O grupo Unicamp Internacional (UniInter) formado por veteranos com experiencia em intercâmbio atua em conjunto com a DERI (Diretoria Executiva de Relações Internacionais). Eles auxiliam na recepção aos alunos internacionais antes, durante e depois da estadia no Brasil. O grupo tem o objetivo de melhorar a vivência internacional na Universidade, criando uma rede de relações culturais entre os alunos estrangeiros e brasileiros.

Outro grupo de voluntários é o “Calourada Selva”, que fornece aos estudantes um guia e um aplicativo com várias informações que podem ajudar. Os alunos disponibilizaram inclusive um contato com o telefone de um veterano por instituto da Unicamp para quem precisar. “É o contato de alguém que se dispõe a ajudar qualquer ingressante” conta a aluna do curso de Dança Ana Beatriz do Nascimento. Segundo ela o guia existe desde 2005 e vem sendo atualizado ano a ano. Os veteranos estão mantendo a tradição. “Nós também fomos recepcionados um dia”, acrescentou Natan Prusamarello, estudante do segundo ano de Estatística.

Reitor Marcelo Knobel fala para a plateia de estudantes intercambistas
O reitor Marcelo Knobel na recepção aos alunos intercambistas

 

Plateia de estudantes intercambistas no auditório do GGBS
Grupo de seis alunos da Calourada Selva
Apresentação de capoeira
Imagem de capa
Estudante argentina estende a bandeira de seu país durante o evento

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Atualidades

A honraria foi aprovada por unanimidade pelo plenário da Câmara Municipal de Campinas 

As instituições são avaliadas a partir de cinco critérios: qualidade do ensino, pesquisa científica, mercado de trabalho, inovação e internacionalização

O professor de Direito Internacional  da Unicamp Luís Renato Vedovato foi o convidado do videocast Analisa, uma produção da Secretaria Executiva de Comunicação

Cultura & Sociedade

O coral leva um repertório de música popular brasileira, com as canções da parceria Toquinho e Vinícius, e o samba paulista de Adoniran Barbosa

Para o pró-reitor, Fernando Coelho, a extensão deve ser entendida como “o braço político do ensino e da pesquisa”