Maria Helena Baena de Moraes Lopes assume a direção da Fenf até 2022

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Reitor presidiu cerimônia de posse
Reitor presidiu cerimônia de posse

Prata da casa, a professora Maria Helena Baena de Moraes Lopes assume a direção da Faculdade de Enfermagem (Fenf) da Unicamp pelos próximos quatro anos e terá, como diretora associada, a professora Érika Marocco Duran. Elas vão substituir as professoras Maria Isabel Pedreira de Freitas e Maria Helena de Melo Lima, que estavam no cargo desde 2014. A cerimônia de posse foi presidida pelo reitor Marcelo Knobel e aconteceu no anfiteatro 1 da FCM.     

A nova diretora da Fenf concluiu a maior parte de sua formação acadêmica na Unicamp. Além da graduação em Enfermagem, completada em 1981, também fez especialização, mestrado e doutorado na Universidade. Apenas o pós-doutorado ela desenvolveu na Universidade de São Paulo (USP). Desde 2014 é professora titular da Unicamp.

Em seu primeiro discurso, Maria Helena Baena destacou a importância de uma formação adequada para os profissionais, que chamou de “guerreiros” pela própria natureza da profissão. Mencionou a relevância de buscar o aprimoramento para a segurança do paciente e o esforço nas relações positivas entre médicos e enfermeiros. Recorreu a vários estudos para embasar os desafios para o curso que, embora exista há 40 anos na Universidade, somente em 2012 houve a consolidação como unidade acadêmica. Antes era integrado como departamento vinculado à Faculdade de Ciências Médicas (FCM).   

Maria Helena Baena de Moraes Lopes, nova diretora da Fenf
Maria Helena Baena de Moraes Lopes, nova diretora da Fenf


“Nosso desafio será equilibrar a alta demanda pelo ensino de graduação e nos manter como escola de referência oferecendo um curso de excelência. Será necessário abrir novos caminhos para crescer e ampliar as atividades de extensão e acesso à saúde”.

Segundo a diretora, a procura pelo curso tem aumentado nos últimos anos, ocasionando um aumento de 15% no número de vagas. Atualmente, o curso de Enfermagem da Unicamp oferece 46 vagas e no Vestibular 2019 estão inscritos 35 candidatos por vaga. “Tivemos 260 inscrições para o Vestibular indígena para apenas duas vagas. São os exemplos da alta procura pela profissão e os desafios pela frente”, relata Maria Helena.

Fazendo a diferença – A professora Maria Isabel Pedreira de Freitas demonstrou satisfação em deixar o cargo com os números expressivos que a Fenf tem alcançado, mesmo passando por momentos de dificuldades. “Um grupo pequeno que está fazendo a diferença”, afirmou. A Fenf possui 206 estudantes regulares na graduação, 37 no mestrado, 65 no doutorado e outros sete alunos desenvolvendo pós-doc. “É um contingente grande de estudantes, sendo que o nosso quadro é  formado por 17 funcionários e 32 docentes, mas apenas 27 professores estão na ativa. Há três docentes já aposentados que trabalham em regime de colaboração”, enumerou.

Maria Isabel Pedreira de Freitas, ex-diretora, agradeceu à comunidade local
Maria Isabel Pedreira de Freitas, ex-diretora, agradeceu à comunidade local


A ex-diretora destacou ainda que no último quadriênio foram 15 projetos desenvolvidos dentro do Planes – Planejamento Estratégico da Universidade. No plano da internacionalização, foram enviados seis alunos para intercâmbios em universidades dos Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e Espanha. Foram produzidos 218 artigos científicos completos, sendo que os docentes e alunos ainda ministram seis cursos de extensão e várias outras atividades como curso de feridas e para manicures. “Por isso a minha gratidão é muito grande pelo apoio da Reitoria, pelos alunos, funcionários e docentes. Valeu galera”, concluiu.

Compreensão – Em sua fala, o reitor Marcelo Knobel manifestou sua gratidão à ex-diretora Maria Isabel e deu as boas-vindas à professora Maria Helena. Ele mencionou que acredita ser uma das profissões mais nobres, uma vez que em algum momento da vida as pessoas precisam dos cuidados de enfermagem. “Parabéns pela escolha da profissão e a procura cada vez maior pelo curso mostra não só o atrativo da ocupação, como a necessidade que o país tem de bons profissionais”.

O reitor lembrou também o momento de dificuldades pelo qual passa a Universidade e que não será diferente para a nova diretora, principalmente por se tratar de uma unidade recente. “A boa notícia é que estamos todos juntos. O momento é de compreensão e de luta pela universidade pública e de qualidade. Como foi dito vocês são guerreiros e este é um fator fundamental, pois acreditam naquilo que estão construindo”, afirmou.     

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