Festival Internacional de Teatro de Campinas acontece em vários locais entre 17 e 25 de fevereiro

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“Escuta o canto do ser. Ele tem mais de mil vozes.
Olha a dança do ser. Ela tem mais de mil passos”
Luiz Carlos Maciel (1938-2017)

É com essa citação do jornalista, diretor de teatro e roteirista de cinema e cofundador do jornal O Pasquim, falecido durante os trabalhos de curadoria deste ano, que a equipe organizadora do 14º Feverestival lança, nesta semana, a programação do evento, com inúmeras atrações artísticas para crianças e adultos, espalhadas em espaços culturais de bairros como Vila Industrial, Guanabara e o distrito de Barão Geraldo. O mote é o “Território do Encontro”, com forma de “estimular o caos, redes e pontes para ressignificar espaços, ocupar ruas, criar memórias afetivas e expressões múltiplas”, define a coordenadora geral do evento, Cynthia Margareth.

Desde 2003 o Festival marca o calendário cultural de Campinas. Valoriza as manifestações e produções culturais locais, além de trazer espetáculos reconhecidos no Brasil e no exterior. Em 13 edições alcançou mais de 400 mil pessoas e trouxe mais de 200 produções inéditas para sua programação. Para 2018, estão previstos espetáculos de todas as regiões do país e duas produções do Reino Unido. Tudo isso é possível graças a inúmeras parcerias, como Caixa Cultural, British Council e Sesc Campinas. “Além das parcerias institucionais, as campanhas de colaboração para alimentação, hospedagem solidária e caronas são formas de agregar mais pessoas à equipe”, explica a coordenadora. Foram recebidas 547 inscrições nacionais e internacionais e 39 inscrições de grupos locais, via edital específico para coletivos e artistas da região. Entre alguns destaques selecionados estão “Divinas Divas”, que abre  o festival dia 17, sábado, no Teatro Castro Mendes; “Canto para Rinocerontes e Homens”, dia 21, no Centro Cultural Casarão; a programação infantil diária e apresentações internacionais, como “The Nature of Forgetting” e “Testosterone”. Os ingressos são R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia).

Além das apresentações, estão programados debates abertos ao público, como o III Fórum de Festivais de Teatro do Brasil - “Curadoria e Internacionalização", no CIS Guanabara e o VII Simpósio Internacional Reflexões Cênicas Contemporâneas, em parceria com o Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp). Dentro das atividades reflexivas, está o workshop “A criação da cena a partir de material autobiográfico”, ministrado por Rhum and Clay Theatre Company e Kit Redstone. Durante dois dias o objetivo é trabalhar em conjunto para escrever, conceber e encenar uma pequena montagem pessoal a partir da abordagem do teatro físico e de narrativas autobiográficas.

Unicamp apoiou início do Feverestival
A primeira edição do Feverestival foi em 2003, atendendo à demanda de programação cultural do Distrito de Barão Geraldo. Inicialmente, tratava-se de uma mostra de espetáculos locais e de alguns artistas que visitavam a cidade nesse período. “Tradicionalmente o Lume oferece muitos cursos de aprimoramento artístico-experimental em fevereiro, o que atrai muitos grupos locais, ampliando o interesse em um trabalho em rede”, confirma Cynthia, que também é produtora cultural do Núcleo de Pesquisa. Ao longo de sua trajetória, o festival cresceu, ganhou novas estruturas, alcançou um público diversificado. Ganhou espaço na mídia, recebeu diversos espetáculos reconhecidos nacional e internacionalmente, o que o posicionou dentro do calendário oficial de cultura da cidade. “Hoje mais amplo, seguimos com a participação da Unicamp, com apoio de alunos de artes cênicas, professores, ex-alunos, seja na produção ou como público”, conclui a coordenadora.

Veja programação completa: www.feverestival.com.br

Veja reportagem produzida pela TV Unicamp

 

Foto: Alex Mariano
Esperando Godot. Foto:Bob Sousa
BLITZ. Foto: Marcel Sachetti
Canto para rinocerontes e homens. Foto: Cacá Bernardes
Cinza. Foto: Lucas Rodrigues
Fiu fiu, um encontro entre pássaros. Foto: Cordel
Ogroleto. Foto: Carol Veras
Pra frente o pior (Inquieta Cia.). Foto: Eden Barbosa
Testosterone. Foto: Richard Davenport
Imagem de capa
Esperando Godot. Foto: Bob Sousa

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