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Lições contra a violência

Para especialistas, formação adequada pode fazer com que educador veja conflitos como oportunidade de aprendizado

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ByLPA violência é frequentemente considerada uma das maiores preocupações nas escolas públicas do país. Segundo dados de pesquisa recente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) – em parceria com o Instituto Locomotiva –, professores da rede estadual consideram que as agressões verbais são a principal manifestação de violência dirigida contra eles. Furtos, discriminação e ataques físicos também compõem a lista de atos violentos dirigidos contra os docentes. Mas, para a professora Telma Vinha, pesquisadora da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (GEPEM), a massa de dados deve ser avaliada com cautela. A docente aponta que há equívocos em pesquisas como a da Apeoesp, pois os levantamentos trabalham com uma noção muito abrangente de violência. Na opinião da especialista, os resultados do relatório, por exemplo, não distinguem problemas de convivência – com os quais a escola deveria saber lidar –, de comportamentos agressivos passíveis de punição, reforçando a falsa impressão de que o sistema educacional brasileiro é excessivamente hostil.

Para Telma Vinha, iniciativas que tomam a violência como um dos principais problemas da educação pública, no Brasil, destituem os gestores e professores da responsabilidade de empreender um trabalho pedagógico para a melhoria da convivência no espaço educacional, atribuindo esta função ao poder público. O argumento da pesquisadora do GEPEM é confirmado pelos dados de outro estudo da Apeoesp, realizado em 2013 em parceria com o Instituto Data Popular. Para os 1,4 mil docentes entrevistados, as medidas para solucionar os conflitos nas escolas vão da promoção de debates para os estudantes à contratação de profissionais de segurança, instalação de câmeras de vigilância e policiamento nas áreas no entorno da instituição.

Segundo Telma Vinha, nem todo conflito que ocorre na escola deve ser entendido como violência ou como um comportamento negativo. Essa posição é endossada por Áurea Maria Guimarães, pesquisadora aposentada da Faculdade de Educação da Unicamp e fundadora do Laboratório de Estudos sobre Violência, Cultura e Juventude (VIOLAR), hoje incorporado ao Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas, Educação e Sociedade (GPPES). Na opinião de Áurea, “a escola não é um espaço onde reina a harmonia, mas sim um espaço de tensão como toda e qualquer instituição. Ela é permeada pelo seu lado instituído – as leis, os regulamentos, as normas, os conteúdos oficiais a serem ensinados –, mas também pelo seu aspecto instituinte, que é tudo aquilo que problematiza o que já está consolidado”.

A professora afirma ainda que os educadores devem aprender a lidar com as contestações dos estudantes, pois o diálogo é essencial ao processo educativo. Em suas palavras, “precisamos desnaturalizar a ideia de que o respeito à autoridade seja uma atitude com a qual os alunos devam brindar os professores. Se a autoridade envolve o outro, aquele que obedece, em uma relação de dependência, o respeito implica não apenas em reconhecer o outro, mas também a relação que se estabelece entre ambos. Neste sentido, a reciprocidade é o fundamento do respeito. Ou seja, devemos tratar a autonomia do outro em igualdade de condições com a nossa”.

As pesquisas desenvolvidas pelo grupo coordenado por Telma Vinha em instituições públicas e particulares, entretanto, revelam que as medidas tomadas pelos educadores no âmbito de conflitos no espaço escolar são geralmente improvisadas e voltadas à contenção e punição de comportamentos que supostamente atrapalhariam o andamento das aulas. Por outro lado, atitudes desrespeitosas entre os próprios estudantes que não estejam prejudicando o ensino são normalmente desconsideradas pelos professores. Para Telma, o maior equívoco dessa abordagem é que ela passa a mensagem de que o respeito só deve ser dado às pessoas que têm autoridade, entre os quais educadores e gestores do colégio, e não a qualquer ser humano. A pesquisadora assinala que, nos cursos de formação de base e continuada, o professor deveria ser mais preparado para tratar os conflitos como uma oportunidade de o estudante aprender a resolver suas divergências por meio do diálogo, expressando o que sente sem recorrer à ofensa.

Foto: Perri
A professora Telma Vinha, pesquisadora da Faculdade de Educação  da Unicamp e coordenadora do GEPEM: divergências devem ser superadas por meio do diálogo

Telma defende que os problemas de convivência nas escolas sejam diferenciados para que os educadores possam intervir de forma mais construtiva em cada situação. Ou seja, pequenos gestos de desrespeito como insultos ou provocações durante a aula não devem ser tratados com o mesmo rigor pelos professores como aqueles ocorridos em episódios de agressões físicas graves. Ademais, complementa a docente, as regras adotadas na escola devem ser justas e definidas coletivamente, estimulando a autonomia dos alunos. “Quando você associa a obediência a uma regra à autoridade e à punição, você está ensinando a esses alunos que pensar e obedecer são coisas diferentes. Na autonomia eu obedeço porque eu penso, porque eu compreendo a necessidade, assim como posso questionar quando uma regra é injusta”. A pesquisadora Áurea Maria Guimarães concorda com essa perspectiva e defende que deve ser superada a visão de que o bom aluno é somente aquele que acata todas as ordens sem contestar.


Iniciativas transformadoras

O grupo coordenado pela professora Telma Vinha na Unicamp desenvolve desde 2013 um projeto de educação moral em escolas públicas de Campinas. A proposta começa com uma avaliação do clima escolar pelos alunos, professores e gestores com o objetivo de mapear a qualidade da convivência, além das relações de cada um deles com o processo de ensino e aprendizagem. Os resultados contribuem para identificar o que já está indo bem e quais são as principais dificuldades enfrentadas pela instituição. Esses dados são discutidos pelos pesquisadores e pelos profissionais que atuam na escola, permitindo o planejamento de um programa de intervenção que possibilite a melhora do ambiente escolar.

Uma dessas estratégias é a criação de uma disciplina para os alunos dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio centrada no aprendizado de valores éticos e de discussão coletiva dos problemas de convivência. Os professores interessados recebem um curso de formação continuada na escola para lecionarem a disciplina, que é inserida na grade curricular em aulas semanais de 75 a 90 minutos.

Foto: Scarpa
Alunos e professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental  Maria Pavanatti Favaro participam de projeto desenvolvido na Faculdade de Educação da Unicamp: valores éticos em debate

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Pavanatti Favaro, localizada no Jardim São Cristovão, foi uma das participantes do projeto desenvolvido pelo GEPEM. A diretora do colégio, Sandra Shafirovits, conta que, quando conheceu a equipe coordenada pela professora Telma Vinha, já estava buscando implementar na escola uma política pública de gestão democrática, mas reconhece que tinha dificuldades em entender o caminho adequado para obter sucesso na iniciativa.

Foto: Scarpa
A diretora da escola, Sandra Shafirovits: dúvidas quanto ao caminho a ser adotado antes da implementação do projeto

Há três anos, a escola recebeu a visita dos pesquisadores e, além da formação semanal dos profissionais da escola visando a melhoria da qualidade das relações, foi criada uma disciplina sobre valores éticos nas salas do 6º ao 9º ano, com apoio da Secretaria de Educação de Campinas. O curso foi nomeado “Viva Ética” e hoje é ministrado por quatro professores em regime de 90 minutos semanais.

Segundo Robson Alexandre de Moraes, coordenador pedagógico do 7º ao 9º ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), os temas escolhidos para as aulas partem de um trabalho de reflexão com os professores do curso. As aulas são focadas em incentivar que os estudantes aprendam a debater, de forma respeitosa, os problemas de convivência que possuem, tornando-se mais autônomos e participativos.

Outra iniciativa proposta pelo GEPEM e aplicada no Maria Pavanatti foram as rodas de assembleia entre gestores, docentes, funcionários e estudantes. A proposta é estimular que esses diferentes grupos debatam de modo democrático os problemas que afetam a todos no colégio. As assembleias de cada um dos segmentos acontecem quinzenalmente e uma vez a cada 45 dias todos se reúnem e apresentam suas demandas para discussão coletiva. As pautas são definidas antecipadamente e cada assembleia é registrada em ata.

Foto: Scarpa
Robson Alexandre de Moraes, coordenador pedagógico: reflexão de professores fundamenta aulas

A equipe do Jornal da Unicamp participou de uma das aulas do curso de “Viva Ética”, ministrada pela professora Priscila Lizardo Vieira, de Língua Portuguesa, para a turma do 8º ano. Na lousa o tema da aula: “Desata a ata – a importância do registro”. Segundo a professora, o curso foi preparado para discutir não só os problemas de convivência entre os estudantes, mas também permitir que os jovens possam participar mais ativamente das assembleias da escola. A aula do dia pretendia trabalhar com os alunos a importância de registrar em ata os debates coletivos e incentivá-los a perceberem quais condutas são desrespeitosas em assembleias. Priscila senta em roda com os adolescentes e apresenta a eles diversos vídeos que exemplificam de forma bem-humorada esses comportamentos inapropriados em reuniões. Os jovens permanecem atentos durante toda a aula e são estimulados pela professora a repensarem suas posturas.

O coordenador pedagógico Robson de Moraes fala dos benefícios do projeto implementado no Maria Pavanatti: “Essas iniciativas colaboram para o desenvolvimento da capacidade de participação dos alunos, pois reconhecem seu papel de cidadãos dentro da escola”. Robson também constata que o debate coletivo contribui para melhorar o convívio entre professores, estudantes, funcionários e gestores, além de reduzir os índices de violência na escola: “A partir do momento em que as questões internas da escola se horizontalizam, a discussão sobre os fatores geradores da violência também se torna coletiva. Se por um lado você traz a violência para o centro do debate porque ela pode ser pauta de uma assembleia, por outro você faz com que essas pessoas conversem mais, e conversando mais, por ‘n’ assuntos, você propicia um diálogo que tende a minimizar a violência”.

A diretora Sandra Shafirovits afirma que um dos principais desafios à implementação de políticas de gestão democrática em escolas como o Maria Pavanatti Favaro é transformar a mentalidade de professores que fizeram sua formação em um modelo educacional mais autoritário, que não permitia a participação dos estudantes. A própria gestora reconhece ter mudado sua postura com os alunos devido às assembleias no colégio, tornando-se mais atenta às demandas dos jovens. Além disso, Sandra afirma que os estudantes já propuseram debates fundamentais nas assembleias coletivas, a exemplo do bom uso do espaço físico do colégio, da necessidade de mais atividades culturais e extracurriculares (como gincanas e passeios educativos) e da falta de professores na escola.

Foto: Scarpa
A professora Priscila Lizardo Vieira: alunos participam ativamente de assembleias

Na opinião de Telma Vinha, a transformação do sistema educacional brasileiro envolve uma mudança radical em nossa cultura escolar, ainda muito mecanicista – focada na transmissão dos conteúdos disciplinares básicos que compõem a grade curricular e na resolução improvisada de problemas de convivência. A pesquisadora conclui: “É ingenuidade achar que eu vou resolver o problema de convivência com palestras, aumentando regras ou dando discursos sobre isso. Porque não é ‘projeto paz’ que vai resolver, mas sim a vivência sistemática dos valores e a resolução dialógica de conflitos”. Para a especialista, o enfrentamento da violência no sistema educacional está diretamente ligado à implementação de políticas públicas que alterem profundamente as relações entre professores, gestores e alunos, incentivando um diálogo aberto sobre as adversidades e diversidades que fazem parte do cotidiano escolar.

 

Os horrores da discriminação

Para Luma Nogueira de Andrade, professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), a questão da violência nas escolas também deve ser tematizada a partir da discriminação sofrida por pessoas que fazem parte de minorias sociais, como pessoas LGBT e seguidores de religiões de matriz africana. Em pesquisa realizada em 2016 pela Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) com 1.016 estudantes, com idade entre 13 e 21 anos, cerca de 70% dos entrevistados relataram que foram vítimas de agressão verbal por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. A mesma pesquisa também apontou que quase 30% dos estudantes LGBT foram agredidos fisicamente pelos mesmos motivos, enquanto que 56% foram assediados sexualmente na instituição escolar.

Em sua tese, defendida na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luma de Andrade analisou as trajetórias de jovens travestis matriculadas em escolas de ensino médio da rede estadual de ensino do Ceará. A docente percebeu que muitas dessas adolescentes abandonavam os estudos em razão de sua identidade de gênero. Para Luma, “a escola, ao invés de realizar o processo de inclusão, concretiza um processo de ‘despir’ as pessoas das suas diferenças para que possam ser incluídas. E aí acontece uma dificuldade enorme na escola, porque a instituição ainda não consegue entender como se deve tratar uma pessoa travesti e transexual”.

Em sua tese, a professora percebeu que muitos gestores de escolas do Ceará achavam que as travestis abandonavam os estudos voluntariamente. Contudo, quando a pesquisadora abordava uma adolescente, percebia que sua saída da escola era motivada por preconceito: “E quando eu ia entrevistar as jovens, elas me respondiam que não conseguiam sobreviver na escola porque não eram aceitas, seja porque o nome social delas não era respeitado, seja porque sofriam agressões de colegas ou ainda porque não podiam usar o banheiro feminino”. Além disso, exemplifica Luma, as adolescentes questionavam as normas da escola, eram taxadas pelos educadores de indisciplinadas e suspensas das aulas.

Luma também argumenta que as agressões que pessoas LGBT e seguidoras de religiões de matriz africana sofrem nas escolas por parte dos próprios colegas as penalizam por suas diferenças. Para a professora, a violência nesses casos é justificada por um desejo de forçar as pessoas a “entrarem na linha”. A pesquisadora da Unilab ilustra esse processo com um caso de sua infância como jovem travesti: “Na escola eu fui violentada fisicamente várias vezes. E, em uma das vezes, durante o intervalo, um colega não aceitou que eu brincasse com as meninas. Ele me espancou, e quando eu cheguei à sala de aula chorando e uma colega foi reclamar com a professora, a educadora veio até mim e disse assim: ‘mas quem mandou você ser assim?’. Eu fui então violentada. Mesmo sendo vítima do processo, eu era vista como a culpada”.

O publicitário Manu Rodrigues Ferreira, de 26 anos, também vivenciou experiências traumáticas em seu período escolar. Nessa época, quando ainda se reconhecia como mulher lésbica – hoje ele se identifica como

Foto: Divulgação
O publicitário Manu Rodrigues Ferreira: experiências traumáticas

um homem transexual –, relata ter sofrido diversas agressões de meninos que não aceitavam sua orientação sexual e diziam a ele que, para ser considerado homem, ele deveria primeiro aprender a “apanhar que nem homem”. Além disso, Manu também afirma ter sido discriminado pelos professores do colégio onde estudava: “Eu sofro de ansiedade. Em meio a uma crise, dentro da sala de aula, eu tremia bastante e, ao sentir falta de ar, recostei a minha cabeça no ombro de uma amiga e disse que não estava me sentindo bem. Antes que minha amiga pudesse perguntar o que estava acontecendo, a professora se dirigiu a nós duas aos berros, sugerindo que estávamos desrespeitando sua aula. Eu só peguei minha mochila e saí da sala”. O publicitário revela que situações como essas se repetiram a ponto de ele confessar aos pais que não tinha mais vontade de ir à escola.

O estudante universitário Clayton Lisboa Meira, de 24 anos, também alega ter sido vítima de discriminação no ensino fundamental por ser homossexual. Quando estava no 9º ano, um de seus colegas se aproximou dele e avisou que iria espancá-lo para que ele “virasse homem”. Embora tenha sido protegido por amigos, Clayton afirma que a escola foi totalmente omissa em relação ao caso.

Para a professora Luma de Andrade, nosso sistema educacional é muito influenciado por uma cultura conservadora e tradicional, pouco sensível à diversidade. Ela ainda complementa que as discriminações que muitos estudantes sofrem por serem homossexuais, bissexuais, transexuais e travestis afetam sua estima a ponto dessas pessoas acharem que nunca poderão obter sucesso profissional. Mas a pesquisadora da Unilab pondera: “A gente tem que entender, com certa humildade e humanidade, que é complexo entender essas questões da diferença. A gente não nasce compreendendo. É preciso ter uma busca por esse conhecimento. Porque ele também não é dado e, às vezes, é proibido de ser dado, por ser tido como inaceitável”.

Foto: Scarpa
O estudante Clayton Lisboa Meira: escola foi omissa

Luma defende que o sistema educacional em âmbito municipal, estadual e federal deva oferecer cursos de formação continuada para que educadores, gestores e toda a comunidade possam compreender as questões da diversidade sexual, respeitando a pluralidade dos jovens brasileiros que estão no espaço escolar. 


Para saber mais

1. O GEPEM-Unicamp lançou neste ano um manual de orientação para a aplicação dos questionários que avaliam o clima escolar. O documento é disponibilizado gratuitamente e pode ser aplicado em instituições de ensino que desejem revisar suas práticas pedagógicas. Link: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=79559&opt=1>

2. No livro “Travestis na escola: assujeitamento e resistência à ordem normativa”, publicado pela Editora Metanoia em 2016, a professora Luma Nogueira de Andrade (Unilab) discute os resultados de sua tese sobre as trajetórias de jovens travestis no sistema educacional cearense.

 

 

O que os docentes percebem como violência contra eles nas escolas?

Reprodução
Fonte: Dados de 2017 de pesquisa da Apeoesp pelo Instituto Locomotiva

 

Medidas para combater a violência nas escolas

Reprodução
     Fonte: Dados de 2013 de pesquisa da Apeoesp pelo Instituto Data Popular

 

Agressões e assédio sexual contra jovens LGBTs nas escolas

Reprodução
     Fonte: Dados de 2016 de pesquisa da ABGLT

 

Imagem de capa JU-online
Audiodescrição: Em sala de aula, imagem frontal de lousa verde afixada em uma parede com cerca de seis metros, tendo ainda uma tela de projeção de data show à frente da lousa, que exibe um homem sentado em cadeira durante fala, e que veste terno e gravata pretos. Na sala, à frente da lousa, de costas na imagem, aparecem parte da cabeça de quatro jovem alunos, supostamente sentados. Ao centro, uma mulher, com rosto voltado para os alunos, também sentada e com um notebook aberto à direita. Imagem 1 de 1.

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