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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
1.o SEMESTRE DE 2008

PROF. DR. JOSÉ OSCAR DE ALMEIDA MARQUES
5.as-FEIRAS 8:00 - 12:00
Prédio da Graduação, Sala a definir

 

HG-754A

Tópicos Especiais de História da Filosofia MODERNA VI

 

George Berkeley e sua Nova Teoria da Visão

 

PROGRAMA

 

A disciplina consiste na leitura e comentário detalhados do Ensaio sobre a Nova Teoria da Visão, de George Berkeley (1685-1753).

 

Berkeley é um dos mais significativos e influentes filósofos do período moderno, tendo trazido decisivas contribuições para a filosofia da ciência e da matemática, a psicologia da percepção, a teoria da linguagem e a metafísica. Como um dos grandes representantes do empirismo britânico, constitui um elo indispensável na passagem da filosofia de Locke para a de Hume.

 

Seu tratado sobre a visão constitui uma obra de primeira grandeza, e o aparecimento da primeira tradução brasileira fornece a oportunidade para sua discussão proveitosa em um curso de Graduação em Filosofia.

 

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

 

Leitura sistemática e discussão do texto base.

 

TEXTO-BASE

 

BERKELEY, George. An Essay Towards a New Theory of Vision e The Theory of Vision Vindicated and Explained. In: The Works of George Berkeley, Bishop of Cloyne. Editado por A. A. Luce e T. E. Jessop. Edinburgo: Thomas Nelson & Sons. Vol. I (1948)

 

Tradução brasileira:

BERKELEY, George. Um Ensaio para uma Nova Teoria da Visão e A Teoria da Visão Confirmada e Explicada. Tradução, apresentação e notas de José Oscar de Almeida Marques. Clássicos da Filosofia. Cadernos de Tradução Nº 15. IFCH-UNICAMP (no prelo). (Texto em formato PDF)

 


BIBLIOGRAFIA DE APOIO

 

(outros textos poderão ser indicados no decorrer do curso)

 

ATHERTON, Margaret. Berkeley’s Theory of Vision and its Reception. In: WINKLER, Kenneth (org.) The Cambridge Companion to Berkeley. Cambridge University Press, 2005.

 

BERMAN, David. Berkeley. Filosofia Experimental. (Trad. José Oscar de Almeida Marques). São Paulo: Editora UNESP. 2000.  ISBN 85-7139-321-4.

 

BERMAN, David. Berkeley and the Moon Illusions. Revue Internationale de Philosophie, n. 154, 1985, p. 215-222.

 

BEST, A. E. Misleading Questions and Irrelevant Answers in Berkeley’s Theory of Vision. Philosophy, vol. 43, n. 164, abril de 1968, p. 138-151.

 

BROOK, Richard. Berkeley’s Theory of Vision: Transparency and Signification. British Journal for the History of Philosophy, vol. 11 n. 4. 2003, p. 691-699.

 

DAVIS, John W. The Molyneux Problem. Journal of the History of Ideas, vol. 21, julho-setembro de 1960, p. 392-408.

 

HARA, Akira. Depth and Distance in Berkeley´s Theory of Vision. History of Philosophy Quarterly, vol. 21, n. 1, janeiro de 2004. p. 101-117.

 

PIRENNE, M. H. Physiological Mechanisms in the Perception of Distance by Sight and Berkeley’s Theory of Vision. The British Journal for the Philosophy of Science, vol. 14, n. 13, maio de 1953, p. 13-21.

 

THRANE, Gary. Berkeley’s “Proper Object of Vision”. Journal of the History of Ideas, vol. 38 n. 2, abril-junho de 1977, p. 243-260.

 

TURBAYNE, Colin M. Berkeley and Molyneux on Retinal Images. Journal of the History of Ideas, vol. 16 n. 3. junho de 1955, p. 339-355.

 

WINKLER, Kenneth P. Berkeley and the Doctrine of Signs. In: WINKLER, Kenneth (org.) The Cambridge Companion to Berkeley. Cambridge University Press, 2005.

 

MATERIAL AUXILIAR

 

Os seguintes artigos fornecem uma excelente exposição do problema de Barrow discutido por Berkeley na seção 29 do Ensaio sobre uma Nova Teoria da Visão:

 

SILVEIRA, Fernando L. e AXT, Rolando. Uma dificuldade recorrente em óptica geométrica - Uma imperceptível descontinuidade de imagem na lupa. Revista Brasileira de Ensino de Física Vol. 28, nº 4, Dez 2006, p.421.

http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/060501.pdf

 

SILVEIRA, Fernando L., AXT, Rolando e PIRES, Marcelo A. O que vemos quando nos miramos em um espelho côncavo? Revista Brasileira de Ensino de Física Vol. 26 nº 1 Março 2004, p.19.

http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/v26_19.pdf

 

 

De grande utilidade são também estes applets disponíveis no Laboratório Virtual de Física:

 

Espelhos esféricos:

http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/esfericos/esfericos.htm

 

Lentes Esféricas:

http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/lentes/lentes.htm

 

 

Uma breve introdução ao problema do tamanho aparente da Lua no horizonte encontra-se neste artigo:

 

MOURÃO, R. R. F. Lua no horizonte. Scientia, Vol. 2, N. 1, pp. 23-28, 1991.

 

Estudos experimentais mais detalhados sobre o problema do tamanho aparente da Lua encontram-se em:

 

HOLWAY, Alfred and BORING, Edwin. The Moon Illusion and the Angle of Regard. The American Journal of Psychology, v. 53 n.1, jan 1940, p. 109-116.

 

HOLWAY, Alfred and BORING, Edwin. The Apparent Size of the Moon as a Function of the Angle of Regard: Further Experiments. The American Journal of Psychology, v. 53 n.4, out. 1940, p. 537-553.

 

TAYLOR, Donald and BORING, Edwin. The Moon Illusion as a Function of Binocular Regard. The American Journal of Psychology, v. 55 n.2, abr 1942, p. 189-201.

 

BÉKÉSY, Georg von. The Moon Illusion and Similar Auditory Phenomena. The American Journal of Psychology, v. 62 n.4, out. 1949, p. 540-552.

 

 

 

AVALIAÇÂO

 

Levará em conta a assiduidade, qualidade da participação nas atividades em sala de aula e trabalho final sobre tema a ser proposto.

 

ATENÇÃO: Este é um curso avançado e destina-se exclusivamente a alunos em estágio correspondente ao terceiro ano de Filosofia, que já tenham obtido uma formação básica em História da Filosofia Moderna, particularmente no estudo das questões ligadas ao empirismo clássico, tanto no âmbito da ontologia como da epistemologia.

 

Estudantes que não cumpram este requisito poderão assistir o curso como ouvintes, mas não poderão efetuar matrícula como alunos especiais.

 

 

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