HG 304 – Teoria do Conhecimento I

Graduação, 1o Sem. 2007 - Prof. Silvio Seno Chibeni

Lista de exercícios no 1

Observações:

·         Esta lista não é para nota; visa somente a auxiliar o estudo dos textos do curso.

·         Forme um par com outro colega e troque com ele as respostas (redigidas individualmente). Cada um procurará corrigir a lista do outro, se preciso consultando os textos apropriados. Depois, marquem um encontro para discussão detalhada dos pontos de divergência ou dúvida.

·         Responda de forma objetiva. Seja sucinto, mas não esquemático. Cuide para que cada sentença faça sentido completo e seja compreensível por uma pessoa que não conheça o assunto. Verifique cuidadosamente a correção gramatical do que escreve. Não responda em bloco de várias questões. Deixe amplas margens, para permitir anotações.

·         Numere os parágrafos dos capítulos 1 e 2 do livro de Russell The Problems of Philosophy (começando do 1 em cada um deles). (Faça isso em sua cópia, não na de bibliotecas!) As questões abaixo se referem a essa numeração, segundo a convenção: 1.1 é o primeiro parágrafo do cap. 1; 2.5 o quinto do cap. 2, etc.

 

Questões:

 

1.      Qual a questão epistemológica central considerada em 1.1? Abstraia do que já viu no curso e responda, como homem comum, a essa questão, segundo sua própria opinião.

2.      Localize, em 1.2, a frase que marca a opção empirista do autor.

3.      Em 1.2 Russell enumera uma série de crenças sobre o mundo que não parecem padecer nenhuma dúvida. Entre elas está a de que tem diante de si uma mesa. Como, na seqüência, ele mostra que essa crença pode ser questionada. (Para simplificar, considere apenas o exame da experiência de forma da mesa.)

4.      Em 1.8, quando já está ficando clara a distinção entre o que efetivamente conhecemos quando temos a experiência a que se refere a questão anterior, e o conhecimento da existência da mesa “real” propriamente dita, Russell expõe a opinião filosófica comum de que a mesa real seria a causa de nossas experiências. Explique esse ponto melhor, usando os conceitos filosóficos precisos introduzidos em 1.10 e 1.11.

5.      Que tese sobre a mesa real e sobre a nossa experiência “dela” Berkeley defendeu, em substituição à opinião realista referida na questão precedente?

6.      Como, em 2.2, Russell re-expressa, agora em termos mais precisos, a tese empirista já adiantada em 1.2?

7.      Qual o problema principal abordado no capítulo 2, tal qual expresso em 2.7?

8.      Por que as respostas de senso comum apresentadas em 2.7, 2.8 e 2.9 (que representam uma posição realista) não são aceitáveis?

9.      Em 2.11, após notar que não podemos provar a existência de corpos físicos, Russell coloca a questão em termos de hipóteses. Explique a posição dele neste parágrafo.

10.  Como a hipótese realista é defendida por Russell nos parágrafos 2.12 e 2.13? Que característica da hipótese realista é determinante para Russell? O que tem isso a ver com a classe de argumentos a que chamamos “abdutivos”?