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HF 085 – Tópicos Especiais de Filosofia da Ciência I

Pós-Graduação – 12 créditos (4 horas semanais) – 1º Semestre de 2005

Prof. Silvio Seno Chibeni

web site: www.unicamp.br/~chibeni

 

Horário: quintas das 16 às 18 h e sextas das 14 às 16 h.

Local: na primeira semana as aulas serão ministradas na sala 12B, no IFCH; a partir de então, serão transferidas para a sala 208 do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência (em frente ao Ciclo Básico II).

 

Ementa: O curso visa a apresentar e discutir detalhadamente os principais conceitos e argumentos envolvidos na controvérsia acerca do realismo científico. Especial ênfase será dada no exame das conexões dessa controvérsia com questões epistemológicas mais amplas, assim como à sua inserção no panorama histórico da ciência e filosofia modernas e contemporâneas. (O curso não pressupõe conhecimentos científicos especializados, mas o conhecimento da língua inglesa é indispensável, visto que nela está lavrada a bibliografia do curso.)

 

Avaliação: A avaliação será baseada em um trabalho de final de curso e na participação efetiva nas aulas. O trabalho deverá ter a forma de um artigo acadêmico. Seu objeto deverá ser a apresentação e análise crítica de um (ou mais) artigo ou livro referente ao problema do realismo científico, a ser escolhido pelo aluno, sujeito às seguintes condições: 1. aprovação pelo professor; 2. diferente para cada aluno; 3. excluídos os artigos discutidos ao longo do curso.

 

Programa provisório.

 

Bibliografia provisória:

(Uma lista mais extensa de referências sobre o realismo está disponível no link Textos Didáticos deste site.)

 

CHIBENI, S. S.  Descartes e o realismo científico.  Reflexão, n. 57, pp. 35-53, 1993.

––––. A inferência abdutiva e o realismo científico. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 3, 6 (1): 45-73, 1996.

––––. Aspectos da Descrição Física da Realidade. CLE, Unicamp, 1997a.

––––. Realismo científico empirista? Principia, 1 (2): 255-69, 1997b.

––––. Quinton’s neglected argument for scientific realism. A sair em Journal for General Philosophy of Science

CHURCHLAND, P.M. & HOOKER, C.A. (eds.)  Images of Science. Chicago, University of Chicago Press, 1985.

CUSHING, J. T., DELANEY, C.F. & GUTTING, G. M. (eds.)  Science and Reality. Recent Work in the Philosophy of Science. Essays in Honor of Ernan McMullin. Notre Dame, Indiana, University of Notre Dame Press, 1984.

ELLIS, B.  What Science Aims to Do. In: CHURCHLAND & HOOKER 1985, pp. 48-74.

ENNIS, R. H. “Enumerative induction and best explanation” (Comments and criticism). The Journal of Philosophy, 65 (18): 523-29, 1968.

FINE, A.  The Natural Ontological Attitude. In: LEPLIN 1984, pp. 83-107. (reimpresso em FINE 1986, cap. 7.)

––––.  The Shaky  Game. Einstein, Realism and the Quantum Theory. Chicago and London, University of Chicago Press, 1986. (Caps. 6 a 9.)

HARMAN, G. Inference to the best explanation. The Philosophical Review, 74 (1): 88-95, 1965.

––––. Enumerative induction as inference to the best explanation. The Journal of Philosophy, 65 (18): 529-33, 1968.

HOOKER, C.A. Surface Dazzle, Ghostly Depths: An Exposition and Critical Evaluation of van Fraassen’s Vindication of Empiricism against Realism. In: CHURCHLAND & HOOKER 1985, pp. 153-196.

LAUDAN, L.  A Confutation of Convergent Realism. In: LEPLIN 1984, pp. 218-250. (a)

––––. Explaining the Success of Science: Beyond Epistemic Realism and Relativism. In: CUSHING et al. 1984, pp. 83-105. (b).

LEPLIN, J. (ed.) Scientific Realism. Berkeley and Los Angeles, University of California Press, 1984.

LOPARIC, Z.  Andreas Osiander: Prefácio ao De Revolutionibus Orbium Coelestium de Copérnico. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, 1: 44-6l, 1980.

MAXWELL, G.  The Ontological Status of Theoretical Entities. In: Feigl, H. & Maxwell, G. (eds.) Scientific Explanation, Space and Time. (M.S.P.S. vol. III.) Minneapolis, University of Minnessota Press, 1962. Pp. 3-27.

MUSGRAVE, A. Constuctive Empiricism versus Scientific Realism. The Philosophical Quarterly 32(128): 262-271, 1982.

––––. Realism versus Constructive Empiricism. In: CHURCHLAND & HOOKER 1985, pp. 197-221.

NAGEL, E.  The Structure of Science. London, Routledge and Kegan Paul, 1961.

POPPER, K. R. The Logic of Scientific Discovery. 5.ed., revised. London: Hutchinson 1968.

––––.  Conjectures and Refutations. 4.ed., revised. London: Routledge and Kegan Paul 1972a.

––––.  Objective Knowledge. Oxford: Clarendon Press 1972b.

QUINTON, A. The Nature of Things. London, Routledge and Kegan Paul, 1973.

SMART, J. J. C. Between Science and Philosophy. New York, Ramdom House, 1968.

THAGARD, P. R. The best explanation for theory choice. The Journal of Philosophy, 75 (2): 76-92, 1978.

VAN FRAASSEN, B.C. The Scientific Image. Oxford, Clarendon Press, 1980.

––––. To Save the Phenomena. In: LEPLIN 1984, pp. 250-259.

––––. Empiricism in the Philosophy of Science. In: CHURCHLAND & HOOKER 1985, pp. 245-308.

––––. The Empirical Stance. New Haven, Yale University Press, 2002.