OBRA EXTENSA*

Maria Eugenia Boaventura & Carlos Augusto Calil

Com a intenção de cobrir toda a produção intelectual de AE, inclusive aquela mais secreta - a jornalística anônima ou com pseudônimo, os textos de encomenda ou as incursões esporádicas pela criação -, a presente bibliografia pretende revelar a inesperada obra extensa desse autor que, por modéstia, orgulho ou dispersão, se manteve em estado (quase) permanente de abstenção em volume. O diletantismo e o excessivo talento de AE permitiam-lhe uma incansável e sempre providencial migração entre os diversos domínios - literatura, história, crítica de arte, música, cinema etc..., etc... -; não é outro o motivo pelo qual sua obra, agora coligida, apresenta um alcance que, pela sua variedade e dimensão, surpreende mesmo aqueles que privaram da intimidade do autor. Como a de Brito Broca - mestre confesso a obra de AE também "se fez aos pedaços". Esta nossa bibliografia dele, ainda em processo, deve realçar também o pesquisador, sistematicamente empenhado em promover minucioso levantamnento bibliográfico dos autores que estudava. Seguindo os métodos do próprio AE, foi ela dividida em duas seções, ambas construídas por entradas em ordem cronológica: a) obras publicados em volume, e b) obras semi-inéditas (i.e. aquelas não reunidas em volume). Incorporaram-se ainda a filmografia e a organização de exposições didáticas. Para facilitar a leitura, subdividiu-se a segunda seção em itens, conforme o gênero da publicação (jornal, revista especializada, de informação geral, etc) e considerando a especificidade de cada texto: apresentações, posfácios, traduções, trabalhos inéditos, etc. Sempre que possível foram conferidos os títulos dos textos; quando necessário, alguns títulos foram atribuídos pelos organizadores, a partir de indicações do autor deles. Dispostos cronologicamente no item 1O, os inéditos foram datados com base em pesquisa ou forte evidência. Todas estas interferências dos organizadores estão assinaladas. Inicialmente serviu-nos de guia o curriculum vitae que AE montou para atear na carreira universitária. As informações aí contidas foram ampliadas, atualizadas e eventualmente corrigidos como resultado de investigação empreendida nas seguintes instituições: Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa (Rio de Janeiro); CEDIC - Centro de Documentação e Informação Científica, arquivos do Jornal da Tarde e Folha de S. Paulo, da Carta Editorial Ltda., do Instituto de Estudos Brasileiros (USP), da Cinemateca Brasileira (São Paulo); arquivo do Estado de Minas, Arquivo Público Mineiro (Belo Horizonte); Biblioteca Central, biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) e CEDAE - Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulalio (UNICAMP, Campinas). As coleções particulares forneceram preciosas referências e, muitas vezes, material inédito. Nesse canipo, merecem destaque as contribuições de Anna Maria Esnaty Villela, Carlos Augusto Calil, Carlos Diegues, Davi Arrigucci Jr., David E. Neves, Ítalo Campofiorito, Maria Ângela Moretzsohn e lvan Ângelo, Homero Senna, Silviano Santiago e Stella Teixeira de Barros. Essa imensa mobilizarão de fontes e arquivos permitirá aprimorar, no aspecto de identificação e localização dos textos, o inventário da memória de AE, depositada no Centro de Documentação que ostenta o seu nome.

Por último cabe-nos insistir no caráter aberto deste trabalho que, mesmo após três anos de exaustivas investigações, não logrou ainda pôr definitiva ordem na formidável massa que constitui a papelada de AE, que conserva, conforme o temperamento dele, muitas versões manuscritas de seus textos, erratas impacientes, cópia de correspondência, bilhetes, notas, fichas, esboços, esquemas, inclusive originais - por ele anotados - de amigos escritores, onde deixou a angustiada marca de sua passagem resplandecente.

* Esta bibliografia considerou apenas as obras publicados até 1988, ano do falecimento de AE.

1. OBRAS PUBLICADAS EM VOLUME

A Aventura Brasileira de Blaise Cendrars. S.P. Quiron/lNL, 1978. 301 p.
Joaquim Felício dos Santos, Cronista Romântico. S.P. Jacaremirim Editor, 1976. 48p. (1)
Os Dois Mundos de Cornelio Penna. R.J. AML/Fundação Casa de Rui Barbosa, 1979. 57 p. (col. Memória Literária nº V)
Henrique Alvim Corrêa: Guerra & Paz. R.J. Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981. 64 p.

2. OBRAS SEMI-INÉDITAS

2.1. Artigos em revistas especializadas

2. 1. 1. Revista do Livro

Um inédito de Lúcio de Mendonça: O Estouvado.
Cenas dos Primeiros Anos da República. Romance inacabado. R.J. nº 3/4, set. dez. 1956. p. 181-236.
As Páginas do Ano de 2000. Joaquim Felício dos Santos. R.J. nº 6, jun. 1957. p. 103-175. Martins Pena.
O Rei do Amazonas. R.J. nº 8, dez. 1957. p. 155-165.
Oliveira Lima e Machado de Assis. ldem.p.l69- 189.
José Veríssimo. Papéis Avulsos. R.J. nº l0,jun. 1958. p. 167-180.
Euclides, crítico de idéias. Idem. p. 183-198.
Semana literária Machado de Assis. R.J. nº 11, set. 1958. p. 185-206.
Os Folhetins de Hop Frog. Contos de transição naturalista. R.J. nº 14, jun. 1959. p. 125-170.
Dia-a-dia. Euclides da Cunha. Artigos em O Estado de S. Paulo. R.J. nº 15, set. 1959. p. 109-179.
Cartas familiares e outras. Euclides da Cunha. Idem. p. 77-105.
Do arquivo de Afonso Arinos. R.J. n' 16, dez. 1959. p. 141-179.
Mário de Andrade: Pedro Malazarte. Libreto de ópera em um ato. R.J. nº 17, mar. 1960. p. 189-203.
Journal de Guerre. Memorial de campanha do neto de Dom Pedro 11 durante a Grande Guerra, quando serviu no exército britânico, na qualidade de oficial de ligação entre as tropas aliadas, no fronte belga. Dom Luís de Orleans e Bragança. R.J. no. 17, mar. 1960. p. 139-188.
Cartas a Eduardo Prado. Eça de Queirós. R.J. nº 18, jun. 1960. p. 10 I - 124.
Dom Pedro ll, De "0 assassinato do Cel. Gentil José de Castro" e De "Oito anos de Parlamento". Afonso Celso. Idem. p. 127-173.
Poesias. José de Alencar. R.J. d 19, set. 1960. p. 141-179.
Cousas do Meu Tempo. Memórias. Salvador de Mendonça. R.J. n' 20, dez. 1960. p. 107-198.
O último bom selvagem. Luís da Serra, de Lúcio de Mendonça. R.J. n' 20, dez. 1960. p. 33-48 (2).
Das memórias. Brito Broca. R.J. n' 21/22, mar.jun. 1961. p. 147-168.
A literatura atual do Brasil. Graça Aranha. Idem. p. 171-192.
Do arquivo de Araújo Porto-Alegre. R.J. n'23/ 24, jul.dez. 196 1. p. 145-166.
Fragmento de um Manuscrito e Os Invisíveis. Joaquim Felício dos Santos. Idem. p. 169-201.
Cartas de Abdir a Irzerumo. Padre Antônio de Sousa Caldas. R.J. n' 25, mar. 1964. p. 191-212. (3)
Nomeações de Medeiros e Albuquerque. R.J. n' 27/28, 1965. p. 121-127.
Carranquinhas. Celso Magalhães. R.J. n' 29/ 30, 1966. p. 97-129.

2.1.2. Jornal de Letras

Mistério em S. Cristóvão. R.J. set. 1955.
Artur Azevedo e a arte do conto. R.J. ago. 1956.


Coluna "Notas de uma agenda"(4)

Brito viajante. R.J. maio 1962.
Música e teatro. Idem. Conversações com Bermanos. R.J. jun. 1962. p. 5.
As Amazônicas de Gastão Cruls. Idem. Memórias às avessas. R.J. jul. 1962.
João Camilo Político. Idem. Guignard, o manso. R.J. out. 1962. p. 3.
Humoristas. Idem.
O vasto mundo do Capitão Fantasma. R.J. nov. 1962.
O Belo Antonio. Idem.
Carroll revisto por Faulkner. R.J. dez. 1962. p.3.
Lição de Coisas, lição de fidelidade. R.J. dez. 1962. p. 3.
Oliveira Martins romântico. R.J. jan. 1963. p. 3.
Borges em inglês. Idem.
Marienbad: uma invenção de Morel. R.J. fev.mar. 1963. p. 3.
Aparência de Belo Horizonte. Idem.
As Minhas Prisões, de Gonzaga. R.J. abr. 1963. p. 3.
Infância revisitada. Idem. Gente como a gente: Hemingway e Fitzgerald. R.J. maio 1963. p.3.
Sousândrade reconquistado. Idem.
Astúrias e Severiano. jul. 1963. p. 3.
Uma outra Helena Morley. Idem.
Negritude de Cruz e Souza. R.J. ago. 1963. p. 3.
Manuel de Oliveira Paiva: "Amigo postumamente" (5). Idem.

2.1.3. Cineforum

Barravento: Glauber Rocha entra nel cinema. Veneza, n' 87, set. 1969. p. 475-480.
IL misticismo messianico nel nordeste brasiliano. Idem. p. 481-482.

2,1.4. Cultura (MEC)

Memória da Independência, uma exposição piloto. Brasília, n' 8, out. dez. 1972 (com o pseudônimo de Antônio Bruno).
Uma crônica do Brasil: quatro séculos de nossa cultura. Brasília, no 9, jan.mar. 1973. p.75-90.
A história natural de Helena Morley: Minha vida de menina. Brasília, n' 22, jul.set. 1976. p. 24-31.

2.1.5. Boletim Bibliográfico
Biblioteca Municipal Mário de Andrade

Uma educação mineira: travessia de Joaquim de Sales. S.P. n' 34, jan.dez. 1974 (6). p. 71-84.
Um lance triplo de dados. Mallarmé-Campos. Pignatari-Campos. S.P. n' 36, jan jun. 1976. p. 3-8 (7).
Trigésimo aniversário da morte de Mário de Andrade. S.P. n' 3 8, jan jun. 1977. p. 9- l 0.
Sesquicentenário de Dom Pedro 11. Idem. p. 25-26.
Na abertura da mostra Tempo de Dom Pedro II. Idem. p. 29-30.
Alencar, cem anos depois. S.P. n' 38, jul.dez. 1977. p. 7-8.
Três folhetins românticos inacabados. S.P. n' 39, I/2, jan.jun. 1978. p. 50-62. (8)
Aureliano revisitado. Em torno de um romântico menor: a lírica de A.J. Lessa no sesquicentenário de nascimento do poeta. S.P. vol. 39, n' 3/4,jul.dez. 1978. p. 63-89. (9)
Abolição: 90 anos 1888-1978. Idem. p. 15-18.

2.1.6. José

Obscuridade iluminura. R.J. ago. 1976. p. 51.
Aquele desenho que vem na capa do Le Formose (10). R.J. nov.dez. 1976. p. 54-58.

2.1.7. Leia Livros

Rocha no meio do caminho. S.P. 15 ago. 1978. p. 3.
Pai de família, mas desconfiado. S.P. 15 dez.1978. p. 4.
Stendhal, ou cenas de uma tradução brasileira de 1980. S.P. abr. 1981. p. 20.
Ópio indigesto. S.P. out. 1982. p. 5-6.
Pedro Nava, múltiplo, vário. S.P. jun. 1984.p. 3.

2. I. 8. Discurso
Departamento de Filosofia da USP

Os dois mundos de Cornelio Penna. S.P. d 12, 1981. p. 29-48. (11)
As cabeças feitas/desfeitas de Arcimboldo (12). S.P. n'l3, 1983. p. 135-149.
Dois livros (resenhas de Exercícios de Leitura, de Gilda de Mello e Souza, e Poemas de Maria Ângela Alvim). Idem. p. 239-244.
De um capítulo do Esaú e Jacó ao painel dO últinio Baile. S.P. n' 14. 1983. p. 181-207.

2.1.9. Remate de Males
Departamento de Teoria Literária da UNICAMP

Ainda reflexos do baile. Visão e memória da lha Fiscal em Raul Pompéia e Aurélio de Figueiredo. Campinas, n' 3, jun. 1984. p. 173-198.
Em tomo do Congresso do Mundo borgiano. Campinas, n' 4, dez. 1984. p. 154-167.
O homem do Pau Brasil na cidade dele. (13) Campinas, nº 6, out. 1987. p. 77-80.

2.1.10. Outras

Guignard, itinerário de um pintor. Universidade. R.J. jun. 1953. p. 18-21.
No Rio, com Clarice Lispector. Boletim Bibliográfico LBL. Lisboa. n' 4, jul. ago. 1961. p. 19-21.
Notícias do Brasil. LBL. Lisboa. 1961-64. Aureliano Lessa. Anuário de Literatura Brasileira. R.J. 1962-1963. p. 120-127.
João Salomé Queiroga, folclorista. Revista Brasileira de Folclore. R.J. n' 7, dez. 1963. p. 225-238.
Origens do nacionalismo brasileiro. Reportagem. Leitura. R.J. n' 96/97, jul. ago. 1965. p. 38-39.
L'Aventure brésilienne de Blaise Cendrars e Note, sans musique, sur le Milhaud 'brésilien"(14). Études Portugaises et Brésiliennes. Rennes, 1969. p. 19-60.
Luce e Vento a Rio Grande do Sul - il gaúcho brasiliano: un'isola culturale. Revista Pirelli. Milão, jul. ago 1969. p. 44-52.
Brésil. Connaissance des voyages. Paris, n' 4, hiver 70. p. 60-72.
Esaú e Jacó di Machado de Assis: narratore e personaggi davanti allo specchio. Annali di Ca' Foscari. Venezia, 1971. p. 63-82.
Cendrars au Brésil. SUD, Marseille, n' 26, 1978. p. 22-23.
"0 pobre, porque é pobre, pague tudo" (Cartas Chilenas, VIII, V. 255). novos estudos CEBRAP. S.P. 02 abr. 1982. p. 30-32. (15)
Em torno de uma carta de Machado de Assis. Letterature d´Americhe. Roma, n' 18, dez. 1984. p. 141-160.
Uma paginação da paisagem. Belo Belo. R.J. n' 6, 1986.
Antes de tudo um escritor. Revista do Brasil. R.J. jul. 1987 (número especial dedicado a Sérgio Buarque de Holanda)(16).

2.2. Artigos em jornais, revistas e suplementos

2.2. 1. O Diário

Uma tragédia americana I e II. B.H. 27 jul. e 03 ago. 1952.
A morte de Graciliano Ramos. B.H. 05 abr. 1953.

2.2.2. Diário Carioca

Shakespeare e Cinema. R.J. 15 mar. 1953 (17).
Roteiro de Jorge de Lima. R.J. 22 nov. 1953.
O centenário de Lúcio de Mendonça. R.J. 14 mar. 1954. p. 3.
Uma farsa de Cromelynck. R.J. 30 maio 1954.
O Édipo de Gide: 1. Teoria e Roteiro do Édipo II. Do Deus (Pequena Teogonia de Bolso) 111.
Gide versus Tirésias. R.J. 23 maio, 08 e 22 ago. 1954.
Retrato do Tiradentes. R.J. 24 abr. 1955.

2.2.3. Correio da Manhã

Noble Brutus. R.J. 05 jun. 1954.
Relendo Hesíodo. R.J. 05 maio 1956.
Broca (José) Brito. R.J. 26 ago. 1961.
Entrevista a José Condé. R.J. 24 abr. 1963.
(coluna "Escritores e Livros")
Helena Morley vinte e dois anos. R.J. 12 set. 1964.
No bicentenário de Bocage. R.J. 07 nov. 1964.
Literatura de protesto. R.J. 23 out. 1965.(18)


Coluna "0 Fato Literário"(19)


A janela de Murilo Mendes; Infames esquecidos; Ovídio no Recife; Manuscrito de Gide. R.J. 14 out. 1961.
Biógrafo discreto; Astúrias & Severiano; Um poeta municipal. R.J. 21 out. 1961.
Princesa Isabel panegírico & libelo; Memórias às avessas. 1961.(recorte s.d.)
Humoristas; Oliveira Paiva; Conversações com Bernanos. R.J. 03 nov. 1961.
Brasileiros em Praga; Música & teatro; Sousândrade reconquistado. R.J. 25 nov. 196 1. p.3.
João Camilo, político; Uma outra Helena Morley. R.J. 09 dez. 1961.
Bríto viajante. R.J. 16 dez. 1961.
Massa: mãos à obra; As Amazônicas de Gastão Cruls. R.J. 13 jan. 1962.
Da Praça de São Marcos. R.J. 20 jan. 1962.
Além do canal, por entre as árvores; Neorealismo, domingo à tarde; Arquitetura em livros. R.J. 10 mar. 1962.
Büchner no Brasil; Guignard e as Marílias. R.J. 31 mar. 1962.
A infãncia revisitada; Estátua, espada, etc. R.J. 07 abr. 1962.
Um historiador; O Ateneu: Inspeção; Drummond em tcheco. RJ. 14 abr. 1962.
Oliveira Martins, romântico; Na selva de Astúrias; Concretos & precursores. R.J. 05 maio 1962.
Um ficcionista portenho; Casas de Belo Horizonte; Non sanz droict: William no Brasil. R.J. 19 maio 1962.
Gente como a gente: Hemingway e Fitzgerald; Um título para Cesariny; Junqueira Freire, o máscara-de-louça. 02 jun. 1962.
O imprescindível Heitor Lyra; Linguagem secreta: grandeza e miséria. R.J. 23 jun. 1962.
Marienbad: uma invenção de Morel; As Minhas Prisões de Gonzaga. R.J. 30 jun. 1962.
Carroll revisto por Faulkner. R.J. 17 nov. 1962.
Lowel e o Brasil; Música & Romantismo. (recorte s.d.) p. 4.

2.2.4. O Globo

Alfabetização em massa pela "Voz do Brasil". R.J. 14 maio 1964. p. 14.  
Cinqüenta anos dedicados ao bem, à religião e à cultura. O jubileu de Fr. Jacinto e suas evocações de um longo apostolado. R.J. 05 jun. 1964. p. 3. Preservemos um patrimônio. R.J. 13 jun. 1964. p. 3. (Instituto Histórico).
Poeta e romancista espanhóis falam do intercâmbio das Letras entre a Espanha e o Brasil. R.J. 15 jun. 1964. p. 3.
Ensinando Democracia. R.J. 01 jul. 1964. p.3. (resenha de O poder da idéia democrática Fundação Rockfeller-e de Você e a Democracia, de Dorothy Gordon).
A velha Goiás, um atrativo para os visitantes da Nova Brasília. R.J. 02 jul. 1964.
Resistência contra Hitler. R.J. I I jul. 1964.
A cartografia da região amazônica. R.J. 13 jul. 1964.
lgaraçu encantará o mais exigente turista. R.J. 13 jul. 1964.
Penedo, uma irresistível atração turística no Nordeste. R.J. 17 jul. 1964.
Um dos mais notáveis conjuntos arquitetônicos e paisagísticos do Brasil. R.J. 23 jul. 1964. p. 13. (Cachoeira e S. Félix).
Português fora das gramáticas. R.J. 27 jul. 1964.
Mausoléu-monumento para todos os mortos da Guerra do Paraguai. R.J. 6 ago. 1964.
A monumentalidade de Belém do Pará. R.J. 22 ago.l964.p.l2.
Varela Cid discorre sobre a música portuguesa do passado e do presente. R.J. 22 set. 1964.
Centenário de Pedro da Mata Machado. R.J. 29 jan. 1965. p. 2.
Real e fantástico são inseparáveis na literatura latino-americana, declara o professor James E. lrby. R.J. 02 fev. 1965. p. 10.
A lírica de Camões será reeditada em novas bases pelo escritor Jorge de Sena. R.J. 16 fev. 1965. P. 9.
Ainda viva a presença de Mário de Andrade, 20 anos depois de morto. R.J. 25 fev. 1965. p. 9.
Iracema de Alencar, ainda jovem, completa um século de publicação. R.J. 08 mar. 1965.
Professor de português em Zurique fala do intercâmbio entre a Suíça e o Brasil. 18 mar. 1965. p. 9. (Fernando Camacho).
George Boehrer volta aos Estados Unidos para seus estudos históricos. R.J. 12 abr. 1965. p. 7.
Necessária e urgente a construção da nova sede do Instituto Histórico. Idem. No centenário de Rondon... R.J. 05 maio 1965. P. 9.
São Cristóvão remodela a Matriz centenária. R.J. 22 maio 1965.
Toda nudez será castigada. R.J. 23 jun. 1965. P. 10.
Para garantir o mundo contra a fome cientistas vão Brasil adentro à cata de terras generosas. R.J. 26 jun. 1965.
Sousândrade, poeta maldito do Romantismo. R.J. 2Ojul. 1965.
Completou vinte anos de bons serviços ao país a Fundação Getúlio Vargas. R.J. 27 jul. 1965. p. 8.
Casa de Mário de Andrade ainda guarda sua presença sendo Museu do Modernismo. R.J. 03 ago. l965.p.9.
Curso de literatura nova vai aproximar o público do vanguardismo artístico. R.J. 1l ago. 1965.
Os Beatles são um pouco de tudo para todas as pessoas. R.J. 14 ago. 1965.
No centenário de Iracema. R.J. 15 ago. 1965.
Professor vai demonstrar aspectos estéticos do feio. R.J. 20 ago. 1965. (Vladmir Alves de Sousa).
Como apreciar melhor as artes plásticas (sobre conferência Vladmir de Sousa) (recorte s.d.)
As iluminuras brasileiras expostas na biblioteca Nacional. R.J. 11 set. 1965, p. 6.
Bocage, no bicentenário do seu nascimento, vive ainda na poesia imortal. R.J. 15 set. 1965. p. 11.
Presença de Santa Teresinha nas Letras e Artes no Brasil. R.J. 30 set. 1965.
Um pouco de Satre. R.J. 07 out. 1965. p. 7.
Tradutor alemão de autores brasileiros volta ao Brasil. R.J. 7 out. 1965. (Curt Meyer-Clason).
Escritor português redescobre o Brasil. R.J. 03 nov.l965.p.l3.
No centenário de seu nascimento Alberto Torres contribui ainda para a reconstrução do Brasil. R.J. 26 nov. 1965. p. 18.
Bilac, cem anos depois. R.J. 16 dez. 1965. (suplemento especial). p. 7.
Data da cultura nacional o jubileu de prata da PUC. 1966. (recorte s.d.)

Coluna Turismo (com pseudônimo de Roberto de Sousa)

Onde Saint-Hilaire ouviu missa cantada por negros e mulatos. R.J. 21 maio 1964.
Uma presença seiscentista em Sergipe. R.J. 18 jun. 1964.
Caeté, tão acessível, tão pouco visitada. R.J. 02 jul. 1964.
O Convento do Carmo, em Angra dos Reis. R.J. 16 jul. 1964.
Uma preciosa herança do Segundo Reinado. R.J. 06 ago. 1964.

(sem assinatura)

Alcântara vai ter um pouso-hospedaria para os seus turistas. R.J. 11 jun. 1964.
O Colégio de Paranaguá, esplêndido legado da Companhia de Jesus. R.J. 18 jun. 1964.

Coluna "Matéria & Memória"

Matéria & Memória, duas claves. R.J. 09 ago. 1965. p. 2.
Julio Torri, lacônico. R.J. 16 ago. 1965. p. 2.
Animais de estimação. R.J. 23 ago. 1965.
Diamantes do Tijuco. R.J. 30 ago.l965.
O concreto Corbusier. R.J. 06 set. 1965. p. 6.
Brito. R.J. I I set. 1965.
Esaú e Jacó em inglês. R.J. 13 set. 1965.
Bocage, nossa amizade. R.J. 20 set. 1965. p. 3.
Rio Nemésio. R.J. 27 set. 1965. João Ternura. R.J. 04 out. 1965.
Daguerreótipo. R.J. 18 out. 1965.

(Série "Estados Unidos a jato")

I - Washington para principiantes. R.J. 07 jun. 1965.
II - Curso intensivo de Washington. R.J. O8jun. 1965.
111 - Biblioteca, museu, gente. R.J. O9 jun. 1965.
IV - De Arlington a Mount Vernon. R.J. 1O jun. 1965.
V - 2009 Massachusetts Avenue. R.J. l1 jun. 1965.
VI - últimas noções de Washington. R.J. 12 jun. 1965.
Vll - Boston: Cambridge e Harvard. R.J. l4jun. 1965.
Vlll - Através de Boston. R.J. l8 jun. 1965.

2.2.5. Jornal da República

Ampulheta de Borges. S.P. 04 set. 1979.
O Ceasa de Eckhout. S.P. 14 set. 1979.
Cornelio de volta. S.P. 21 set. 1979.
Savinio, desconhecido. S.P. 27 set. 1979.
Caniboswáld. S.P. 04 out. 1979.
Adão, fé e Império. S.P. I I out. 1979.

2.2.6. Jornal da Tarde

Uma temática macabra. S.P. 24 nov. 1979.
Diamantina em perigo. Suas construções do século XVIII não estão resistindo ao trânsito pesado e à falta de zelo. S.P. 23 jul. 1982. (entrevista).

2.2.7. Vogue

O homem do Pau Brasil na cidade dele. S.P. jul. 1980.
Um resumo da nossa arte desde o Império. S.P. ago. 198 1. p. 139-141.

2.2. 8. Veja

Sério e delicado. S.P. 08 out. 1980. p. 104.
Talento menor. S.P. 04 mar. 1981. p. 57.
Fiel ao mestre. S.P. 23 dez. 1981. p. 80.

2.2.9. Folha de S. Paulo

A glória carnavalesca do Modernismo. Entrevista a Antonio Gonçalves Filho. S.P. 17 fev. 1982. p. 27.
Ele escolheu ser enterrado em Veneza. S.P. 18 jun. 1982.
Na literatura, (de Paulo Emílio Sales Gomes) provocação. Depoimento concedido a Caio Túlio Costa. S.P. l3 jun. 1982.
A obra e os andaimes. S.P. 20 nov. 1983. p. 6-7.
(Folhetim) O sarcasmo solene de Brancati. S.P. 17 jan.1987.
(Ilustrada) Mocidade Morta. S.P. 01 jul. 1988. p. 3-7. (Folhetim)

2.2. 1 0. Outros

Maio em São Cristóvão. Estado de Minas. B.H. I' e 04 nov. 1956. p. 3 e 6.
O bestiário fabuloso de J.L. Borges. Diário de Notícias. P.A. 16 fev. 1958 . (20)
Convivência no Rio de Janeiro. 1. 1555-1655. Aconteceu. n' 125, abr. 1964. p. 30-33.
Convivência no Rio de Janeiro. 11. 1655-1755. Aconteceu. n' 127, s.d. p. 30-33.
Simões Lopes Neto. Correio do Povo(21) P.A. 25 abr. 1965. p. 12.
Um lance de dados a três mãos. Opinião. S.P. 04 abr. 1975. p. 21-22. (22).
Entrevista (sobre o Modernismo). O Escritor. S.P. maio 1982. p. 6-8.
Balanço formal. Isto é. S.P. 15 maio 1986.

3. ENSAIOS EM VOLUMES

Brasil: Um homem chegou. Etc...,Etc ... (Um Livro 100% Brasileiro). S.P. Perspectiva, 1976. p. 32-34.
Brasil: brasa dormida. Idem. p. 90-95.
A Literatura em Minas Gerais no Século XIX. 111 Seminário de Estudos Mineiros do Conselho Estadual de Cultura. B.H. Conselho Estadual de Cultura, 1982. p. 73-117.
"0 pobre, porque é pobre, pague tudo". O Pobre na Literatura Brasileira. (Roberto Schwarz, org.) S.P. Brasiliense, 1983. p. 21-25.
O Século XIX. Tradição e Ruptura. Síntese de Arte e Cultura Brasileiras. S.P. Fundação Bienal de São Paulo, 1984. p. 117-121.
A crítica literária brasileira contemporânea de Wilton Cardoso. Literatura Brasileira: Ensaios. S.P. Norte Editora/Bienal Nestlé, 1986. p. 11 9-127.
Sobre a iconografia no Museu de Arte Sacra. Museu de Arte Sacra Mosteiro da Luz. S.P. Editora Artes Ltda. 1987. p. 107-112.

4. PREFÁCIOS, INTRODUÇÕES, APRESENTAÇÕES E POSFÁCIOS

A obra menor de Joaquim Felício dos Santos. Memórias do Distrito Diamantino da Comarca do Serro Frio (Província de Minas Gerais) de Joaquim Felício dos Santos. R.J. O Cruzeiro, 1956. p. 34-46. (Coleção Brasílica I ). (23)
Idem. R.J. Vozes, 1978. p. 34-48.
Livro que nasceu clássico. Minha Vida de Menina de Helena Morley. Lisboa, Guimarães, 1959. 8p.
Idem, R.J. José Olympio, 1971, p. XI-XV. Idem, 1980. p. X-XIV.
Apresentação do catálogo Mostra del Libro Portoghese. Venezia, Biblioteca Nazionale Marziana, 1967. 3 p.
Pedro Malazarte &TC. S.P. Programa do Teatro Municipal, 1975. p. 1-4. (com o pseudônimo de Antônio Bruno) (24)
Música de Câmera e de Salão na corte e na província. Apresentação do concerto em homenagem ao 2 de dezembro, realizado na Biblioteca Municipal Mário de Andrade. S.P. 1975 (com o pseudônimo de Antônio Bruno).
Joaquim Felício dos Santos, cronista romântico. Memórias do distrito Diamantino. S.P. USP/Itatiaia, 1976. p. 11-30.
Do opaco ao rutilante. Folheto sobre a exposição de Adão Pinheiro. out. 1976.
O ofício de escrever de Heitor Lyra. Prefácio a História de Dom Pedro II 1825-1891 de Heitor Lyra. B.H./S.P. ltatiaia/ EDUSP, 1977. p. I-IX. Prefácio de Romântícos Pré-Românticos, Ultra-Românticos. Vida Literária & Romantismo Brasileiro. S.P. Polis, 1979. p. 9-17.
A janela de Rachel. (25) S.P. Galeria Paulo Prado, dez. 1979. p. I-3.
Brasil 1900-1910. Nosso Século. S.P. Abril Cultural, fasc. 01. 1980. p. 14-15.
Charters de Almeida: praticáveis para a utopia. S.P. MASP, 1981. p. I-5.
O Homem do Pau Brasil: filme desinibido (26). Folha volante publicado pela Embrafilme, junto à sinopse do filme de Joaquim Pedro de Andrade, no material de divulgação do filme, lançado em fevereiro de 1982.
À beira da estrada ou: O outro recado do morro. Caminhos Cruzados. S.P. Brasiliense, 1982. p. 113-124.
Verso e reverso de Gonzaga. Os Melhores Poemas de Tomás Antônio Gonzaga. S.P. Global, 1983. p. 7-24.
Quadro de alusões ao texto. Idem. p. 223-227.
Nota biobibliográfica. Idem. p. 233-242.
Prefácio de Lembrança de LeCorbusíer. Atenas, Roma e Brasil de Pietro Maria Bardi. S.P. Nobel, 1984. p. 6-9.
Isadora, por Alberto Savinio. Introdução e notas. R.J. Taurus, 1985. p. 5-1 1.
Marília de Dirceu posta em música. Folheto desdobrável inserto no disco Marília de Dirceu, Árias anônimas do início do séc. XIX, cantadas por Anna Maria Kiefer. S.P., Ed. Tacape Música, 1985. Série Memória Musical.
Depois do romance. Mattos, Malta ou Matta? Romance ao correr da pena de Aluísio Azevedo. R.J. Nova Fronteira/Fundação Casa de Rui Barbosa, 1985. p. 161-191.
Tempo reencontrado. Idem. p. 9-11. (prefácio).
Carneiro da Cunha pinturas recentes. Folheto da Ars, Artis Galeria e Antigüidades Ltda. S.P. 09 maio 1985.
Tempo reencontrado. O Tribofe de Artur Azevedo. R.J. Nova Fronteira / Fund. Casa de Rui Barbosa, 1986. p.9-15 (prefácio).
Duas palavras. Veneza de lista e de ouvido, de Lélia Coelho Frota. R.J. Belo Belo, 1986. p. 7-12.
Nota crítica a Machado de Assis: Ficção e História. de John Gledson. R.J. Paz e Terra, 1986.
(orelha) Introdução a Andanças. Memórias de Orôncio Vaz de Arruda Filho. S.P. Nobel, 1987. p. 7-10.
Pano para manga. Prefácio e orelha de O Espírito das Roupas. A moda no Século XIX, de Gilda de Mello e Souza, S.P. Companhia das Letras, 1987. p. 9-15.
Nota final. O Belo Antonio. de V. Brancati, R.J. Nova Fronteira, 1987. p. 263-274.

CONTINUAÇÃO