Unicamp Hoje - O seu canal da Noticia
navegação

Unicamp Hoje. Você está aquiAssessoria de ImprensaEventosProgramação CulturalComunicadosPublicações na Unicamp

ciliostop.gif (380 bytes)
Jornal da Unicamp

Assine o "Jornal da Unicamp"

Semana da Unicamp

Divulgue sua
pesquisa

Assine o "Semana"

Divulgue seu assunto

Divulgue seu evento

Outros Campi

Divulgue sua Tese

Cadastro de Jornalistas

Informações
para jornalistas


Mídias

Sinopses dos jornais diários

Envie dúvidas e sugestões

ciliosbott.gif (352 bytes)
Assessoria de Imprensa
ramais: 87018 e 87865
rcosta@obelix.unicamp.br

..............Campinas, 08 a 14 de Outubro 2001

Unicamp
Unicamp
...Tecnologia - pág. 1 ...Inscrições - pág. 7
...Empreendorismo - pág. 2...Oportunidades - pág. 8
...Mestrado - pág. 2...Eventos futuros - pág 8
...Internação - pág. 2...Teses - pág. 8
...Desenvolvimento - pág. 3...Solidariedade e .Palestra - pág. 9
...Integração - pág. 3...Maternidade e .Informática - pág. 10
...Educação e Cultura - pág. 4...Artes Plásticas - pág. 11
...Emfermagem - pág.. 4...Mostra - pág. 11
...Painel da semana- pág. 5...Personagem - pág. 12
...Em dia- pág. 6...Atlestismo - pág. 10
Unicamp
....EDUCAÇÃO
Unicamp
Pesquisa contesta método usual de ensino

“O primeiro livor qui eu li foi o curupira ele é legau por que ele defende a forésta e os animais da forresta e tam bem a quela parte que ele da um susto no casado (caçador) do joao de barro eu fiquei triste por que a si dade que ele foi ficou destruida e do neguinho eu fique maguado por que o fazendeiro bateu nele só por que predeu (perdeu acorida davota de de matar o fazendeiro
por oje é só”

O autor do texto é um garoto de treze anos que durante muito tempo foi aluno de uma escola da rede pública de ensino. Por ter repetido várias vezes as primeiras séries do ensino fundamental, foi “diagnosticado” pela escola na qual estudava de ser portador de “dificuldades de aprendizagem”. No entanto, isso parece não proceder, na opinião da professora Geruza Ferreira de Lima Tanaka, que o classifica apenas como “um aluno diferente”.
Geruza é autora da dissertação de mestrado O processo de construção da leitura e da escrita como mediador para a desconstrução da ‘deficiência’, apresentada recentemente ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) sob a orientação da professora Maria Laura Trindade Mayrink-Sabinson.

No estabelecimento de ensino em que estudava, o garoto, hoje com 19 anos, ficou estigmatizado como um aluno que não tinha competência de absorção e que “era portador de distúrbios neurológicos” que o impediam de aprender. O problema, no entanto, acredita Geruza, certamente não é do aluno mas da escola. “Procurei mostrar que esse garoto é capaz de ler e produzir textos escritos, embora as instituições que o acompanhavam — escola, psicólogos e médicos — o apontassem com sérias dificuldades de aprendizagem, o que teria motivado as sucessivas reprovações na escola”, assinala Geruza.

O que estimulou a professora Geruza a debruçar-se sobre o assunto foi tomar conhecimento de que há muitas crianças em situação semelhante: a repetência escolar. E resolveu investigar, pois havia — ou ainda há — um discurso generalizado nos estabelecimentos de ensino que a criança não aprende porque tem dificuldade e, por isso mesmo, é que ocorrem as sucessivas repetências. O problema se agrava quando até os pais passam a acreditar que seus filhos apresentam algum tipo de patologia, e que a escola é excelente. “Diante disso, cheguei à conclusão de que se havia de fato algo errado isso era com o processo de ensino dos estabelecimentos educacionais”, deduz Geruza.

E aponta alguns problemas que levam a criança a ser vista com problemas que dificultam o seu aprendizado: o trabalho arcaico desenvolvido pela escola no que se refere ao ensino, a ênfase na metalinguagem gramatical, que privilegia as formas gramaticais, os pronomes, os verbos, e, o que possivelmente seja um dos maiores erros, a ausência da leitura. “É evidente que não estou generalizando todos os estabelecimentos de ensino da região, mas talvez a grande maioria”, assinala a pesquisadora.

Geruza avalia, por exemplo, o conteúdo da carta de uma das professoras do garoto analisado, encaminhada por solicitação da psicóloga do hospital, onde o aluno esteve sob acompanhamento em função das dificuldades escolares. No documento a professora diz que o menino “é um aluno apático e se distrai com facilidade”; “brinca o tempo inteiro...”; durante a aula “escreve pouco, geralmente só o cabeçalho...”; gosta de cantar baixinho e às vezes quer cantar para os colegas”; “ele lidera a criançada com suas músicas, não mostrando timidez...”

“Questiono as referências negativas veiculadas pela carta, avaliando as impressões da professora a partir do confronto com informações do próprio aluno e da sua produção de leitura e de escrita”, diz. E acrescenta: “o sujeito analisado realiza reflexões substanciais no processo de trabalho, lidando com o que já conhece sobre a escrita e busca apropriar-se da forma exigida pela escola. Pude observar ainda um tom preconceituoso quando a professora diz as classes foram separadas em turmas forte, médio e fraca. Pior é que essa professor diz que isso foi um erro porque, como revela, acabou ficando com os fracos”. A professora Geruza acredita contudo que se o garoto analisado continuasse sendo assistido por ela ou que então o processo de ensino nas escolas de 1° e 2° graus da rede pública tivesse mudado, “certamente esse menino seria outro e não mais repetiria de ano”, diz.

 

...CULTURA

 

Concurso de monografias

O Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio (Cedae), órgão do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), está promovendo um concurso de monografias, cujo objetivo é estimular a pesquisa em seu acervo. Esse primeiro concurso destina-se exclusivamente à comunidade acadêmica da Unicamp.

Os interessados em participar terão até o próximo dia 31 (quarta-feira), para entregar uma monografia de no máximo vinte páginas que apresente o resultado de pesquisa sobre documentos, de qualquer tipo, conservados no Cedae. De acordo com o regulamento, cada participante só poderá concorrer com apenas um trabalho.

Ao se inscrever no concurso, o candidato deverá apresentar um envelope lacrado contendo, externamente, o título da monografia, um pseudônimo e a categoria em que concorre, ou seja, candidatos sem pós-graduação e candidatos com pós-graduação. Internamente, a monografia propriamente dita em seis cópias impressas e uma cópia em disquete, com o pseudônimo do autor e nenhuma outra identificação. Num outro envelope, lacrado, sem identificação externa, o pseudônimo, nome verdadeiro do autor, endereço, data de nascimento e breve informação sobre a sua ligação com a Unicamp (aluno, docente ou funcionário, unidade em que estuda ou trabalha).

Mais informações: www.unicamp.br/iel, ou pelo telefone 3788.1505

 

...ENFERMAGEM

 

Cotuca ministra curso de cuidados de idosos

Estarão abertas de 08 a 10 de outubro (2ª, 3ª e 4ª feira) as inscrições para o curso “Cuidados Básicos de Idosos”, a ser realizado no período de 15 de outubro a 14 de nnovembro no Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca), rua Culto à Ciência, 177. Com carga horária de 80 horas o curso, fruto de convênio da Secretaria de Emnprego e Relações do Trabalho do Governo do Estado e apoio da AFPU, é destinado exclusivamente a auxiliares ou técnicos de Enfermagem. Inscrições no Departamento de Enfermagem do Hospital das Clínicas com Iraci ou Roberto. Fone 3788 7800.

 

 
 
 
 

© 1994-2000 Universidade Estadual de Campinas
Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas - SP
E-mail: webmaster@unicamp.br