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Colóquio promove trocas científicas
e futuros projetos transnacionais


Da esq. para a dir., Sérgio Leite, Fernando Costa, Letícia Canêdo, Afranio Garcia e Agueda Bittencourt (Foto: Antonio Scarpinetti) Realizar trocas científicas internacionais sobre pesquisas em ciências sociais, confrontando abordagens metodológicas e os bancos de dados disponíveis para pesquisas, tendo como perspectiva novos projetos transnacionais, são os objetivos do Colóquio  “A internacionalização das ciências sociais francesas e a cooperação científica com o Brasil”, que ocorreu entre os últimos dias 1 a 3, no auditório da Biblioteca Central ´Cesar Lattes´ (BC-CL). Pesquisadores do Brasil, França e Argentina debateram contribuições das ciências sociais para a compreensão da globalização. Organizado pelo Grupo Focus, da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, em parceria com o Réseau thématique pluridisciplinaire, Société en évolution, Sciences Sociales en mouvements (RTP) do Centre national de la recherche scientifique (CNRS) de Paris, o evento, que é parte integrante das comemorações do ano da França no Brasil, tem apoio da reitoria da Unicamp, da Fapesp e da embaixada da França no Brasil.

Para a professora Letícia Canêdo, uma das coordenadoras do Focus, esse colóquio é um momento muito particular na trajetória do projeto temático “Circulação internacional e formação dos quadros dirigentes brasileiros”, coordenado por ela e que tem o apoio da Fapesp. “O que nós esperamos é que ele represente mais um salto para o sucesso do projeto e das diferentes redes de pesquisa que trabalham sobre o tema e que vem colaborando conosco nesses anos todos. Esperamos o aparecimento de novas hipóteses e métodos de trabalho que permitam a continuidade desses estudos em escala transnacional”, afirmou Letícia.

Diretor do Centro de Pesquisas Brasil Contemporâneo na França, Afrânio Garcia ressaltou que o evento surgiu através do vínculo existente com o CNRS, de Paris, onde se discute a mudança da presença francesa em ciências sociais no nível internacional. “Esse é um colóquio voltado para o futuro. Dados os desafios atuais, é preciso enxergar o que se vai fazer no futuro. Na prática, esse colóquio foi pensado além da bilateralidade Brasil-França, pois isso não teria muito sentido, dado que hoje os jogos são muito mais internacionalizados do que isso. Então, a idéia é pensar essa questão das relações das ciências sociais francesas e brasileiras dentro de todas as transformações que existem em nível internacional”, disse Garcia. 

Fernando Costa, reitor da Unicamp, disse que a Universidade sente-se muito honrada em sediar mais um evento no âmbito das comemorações do ano da França no Brasil. Costa destacou que a França é um dos países com o qual a Unicamp mantém relações estreitas e profícuas, desde a sua fundação. “Os números apresentados pela Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) apontam a existência de 37 convênios de cooperação acadêmica, científica e cultural em vigor com instituições francesas de ensino e pesquisa”, ressaltou o reitor. Graças a isso, prosseguiu ele, 49 alunos da Unicamp estão atualmente na França complementando sua formação e apenas nove alunos franceses encontram-se na Unicamp. Para Costa, é preciso implementar significativamente mecanismos que equilibrem esses números porque o intercâmbio é fundamental para a Unicamp. (Jeverson Barbieri)


 
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