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Portugal-e-Brasil

Política e Políticas: o Velho e o Novo – sob este título, foi realizado, nos dias 25 e 26 de maio de 2001, o V Colóquio do Ciclo Portugal-e-Brasil, outras visões, outras imagens, promovido pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA-Lisboa) a partir de fevereiro de 2000. Este encontro finalizou um rico intercâmbio de debates, exposições e mostras que contaram com ativa participação de docentes da Unicamp. O Jornal da Unicamp noticiou, em março de 2000, o primeiro desses colóquios, em que estiveram presentes Haquira Osakabe e Tânia Alckmin, professores do IEL.

No evento que fechou o ciclo participaram, no rol dos acadêmicos, o professor Aziz Ab’Saber, do Instituto de Estudos Avançados da USP, o diretor do ISPA, professor Frederico Pereira, e pesquisadores do IFCH, Sebastião Velasco e Cruz e Reginaldo C. Moraes (Depto. de Ciência Política). Dentre os políticos, estiveram presentes o governador do Amapá, João Alberto Capiberibe, o deputado Flávio Koutzii (chefe da Casa Civil do governo do R. G. do Sul), ao lado de representantes de partidos políticos portugueses (Partido Socialista, Partido Verde, Partido Comunista e Bloco de Esquerda).

Globalização e processos de integração regional, cidadania e exclusão social, desenvolvimento auto-sustentado, restrições neoliberais à democracia e às políticas sociais, alternativas de organização e participação política, utopias dos séculos XX e XXI – estes foram alguns dos temas que movimentaram as discussões.
Paralelamente aos debates, foram realizadas outras atividades culturais: uma sessão de depoimentos em homenagem ao professor Aziz Ab’Saber, o lançamento de edição portuguesa do livro Geografia da Fome, do brasileiro Josué de Castro, e uma exposição de imagens e depoimentos sobre as ditaduras de cá e de lá, sob a responsabilidade do jornalista Alípio Freire.

Findo o encontro, os realizadores e participantes consolidaram intenções de cooperação sistemática entre a Unicamp e o ISPA. Para esse fim, já estão sendo elaborados um convênio geral de intercâmbio e programas específicos de colaboração nos campos do ensino, da pesquisa e da difusão científica. Desse modo, o ciclo deu concretude às expectativas de seu programa inicial: “Não se trata de apenas descobrir semelhanças, mas igualmente de identificar diferenças em redor das quais projetos comuns possam vir a tomar corpo”.

Reginaldo C. Moraes
Professor do IFCH

OBS.: O ISPA (Instituto Superior de Psicologia Aplicada) é uma das mais importantes instituições de ensino superior de Portugal. Trata-se de uma entidade não-estatal, constituída e administrada, desde a conhecida Revolução dos Cravos (abril de 1974,) como uma cooperativa auto-gestionada. Consolidou reputação nas áreas de pesquisa, ensino e publicações em variados campos (psicologia, psicanálise, antropologia, sociologia, educação, etc.). A comemoração dos 500 anos, com outras imagens e outras visões, alternativas às cerimônias oficialistas, foi coordenada pelo seu diretor, Frederico Pereira e, no Brasil, por Nilson Louzada (Assessor de Meio Ambiente do Amapá).


Capítulo fechado
Muito esclarecedora e edição especial sobre Perus. A Unicamp teve uma atitude no mínimo diferenciada, ao realizar uma publicação oficial que não visou apenas atender aos interesses da universidade, mas de todos os envolvidos no caso. Além de apresentar de forma isenta todos os resultados das pesquisas, as identificações e não-identificações, vocês mostraram também o drama dos familiares. Com certeza não será o fim do caso das ossadas (pelo menos para os familiares dos não-identificados), mas a publicação fechou um capítulo muito importante desta história, e o fez de forma séria e imparcial.
Muito 10.

Marina Franco
4º Jornalismo/PUC-Campinas

Cédula da Terra
Gostaria de parabenizar o repórter João Maurício da Rosa pelo texto “Cédula da Terra”, da última edição eletrônica do Jornal da Unicamp. Espero que esse ótimo repórter continue a colaborar com vocês. Fico feliz ao ver tanta gente boa escrevendo na publicação, que já se transformou na melhor concentração de jornalistas da imprensa campineira.

Ricardo Meirelles
Jornalista


Inspiração
Parabéns ao Jornal da Unicamp, fonte de cultura, modelo de comunicação moderna, dinâmica. A abordagem dos grandes problemas econômico-sociais que afligem o país oferecem temas para profunda reflexão.
Parabéns a Maria Alice da Cruz, atenta aos problemas da agricultura no nº 162, de maio último. O Caderno Temático está também excelente e veio enriquecer ainda mais este jornal. Continuem a me enviar o jornal, pois muitos artigos servem para ilustrar as aulas, conferências, sermões e inspiram meus artigos.
Ad majora semper! Ita in fide sacerdotis et magistri.

Cônego José G. Vidigal de Carvalho
Prof. do Seminário de Mariana (MG)


Qualidade

Tenho acompanhado o brilhante trabalho de vocês no Jornal da Unicamp.
Pauta inteligente e texto agradável, entre outros aspectos, dão à publicação qualidade compatível com a importância da Unicamp. Parabéns!

Antonio Furtado
Gazeta Mercantil


Texto vivo

Carlos (Lemes Pereira), muito obrigada pelo texto. Está lindo, já estou achando que não mereço tantas flores... O texto é muito vivo e bem humorado e acho que captou muito bem meu jeito e a forte amizade entre nós duas (Margareth Rago e Luce Fabbri). Vou enviá-lo ao pessoal de Montevidéu. A matéria vai também para Argentina, Amsterdã, Itália, Estados Unidos e Espanha, onde há anarquistas e todos adoram Luce.
Parabéns pelo escritor que se revela cheio de vivacidades, adorei o Foucault e as formigas.

Margaret Rago
Professora do IFCH


Censura

Olá, Álvaro Kassab. Fazendo uma limpeza nos seus papéis velhos, minha amiga encontrou alguns exemplares do Jornal da Unicamp. Curiosa, foi dar uma espiada, já que nunca passara os olhos por eles. Então, de repente, como um raio de sol nesta manhã tão fria de junho, encontrou um texto teu: “A mendiga que iluminou o Caism”. Chamou-me, leu para mim e juntas ficamos emocionadas. Que belo texto, que beleza num jornal de universidade. Tão raro....
Nós somos jornalistas de uma universidade e estamos vivendo um momento ímpar na nossa vida, sendo censuradas em nossa publicação. Nos censuram dizendo que os textos que escrevemos não são “jornalísticos”, porque trabalham com elementos da literatura. Estamos aqui, resistindo, censuradas, vilipendiadas, acossadas, mas resistimos...
Por isso foi tão emocionante ver um texto como o teu. Nos dá mais certeza de que o que fazemos é jornalismo sim, e dos bons.
Parabéns, colega. Agora vamos esperar com ansiedade pelos jornais da Unicamp. Será o nosso sol nas manhãs de inverno aqui do sul do mundo, já que o nosso solzinho foi apagado pela mão firme do autoritarismo e da incapacidade de lidar com a diferença.

E. e R.


 

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