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Oportunidade de crescimento profissional
amplia interesse por trabalho na Unicamp

O coordenador-geral da Universidade, professor Edgar Salvadori De Decca: "Há uma tendência mundial de valorização das universidades com o perfil da Unicamp". (Foto: Antonio Scarpinetti)6/4/2010 – Aurenyta Helena Alexandre Marinho nutre um desejo antigo de trabalhar na Unicamp. Uma tia, funcionária da Universidade, cuidou de cultivar tal anseio. “Ela sempre falou bem da instituição. Vive dizendo que é um lugar que oferece boas condições de trabalho e oportunidades para crescer profissionalmente”, conta. Recentemente, Aurenyta tomou uma iniciativa concreta para tentar realizar seu objetivo: prestou concurso público para a função de técnico administrativo. “Estou esperando o resultado. Pelo gabarito que foi divulgado da prova, acho que tenho chance”, diz, sem conseguir disfarçar a ansiedade. Assim como ela, um número crescente de pessoas tem disputado, por meio de processos de seleção, vagas para ingressar na Unicamp. Em comum, elas têm a compreensão de que atuarão em um ambiente que lhes proporcionará a possibilidade de ascensão tanto profissional quanto pessoal.

Em 2009, somente em relação à carreira docente, a Unicamp homologou 99 concursos e processos seletivos, que contaram com 446 participantes. Este ano, foram concluídos 38 desses procedimentos, com 273 candidatos. Outros 64 estão em andamento. Já em relação à carreira dos Profissionais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Paepe), os números são bem maiores. No ano passado, foram organizados 73 concursos, que ofereceram 85 vagas. Estas foram disputadas por 15 mil pessoas, o que representou a proporção de 176 candidatos por vaga. Em 2010, já foram lançados 57 concursos, que disponibilizarão 63 vagas. Foram feitas 1.407 inscrições. As provas em relação a estes certames ainda não foram realizadas.

O fato de a Unicamp atrair um elevado contingente de pessoas interessadas em integrar o seu quadro profissional está intimamente relacionado com a própria gênese da instituição, como explica o coordenador-geral da Universidade, professor Edgar Salvadori de Decca. Ele lembra que a ideia original de Zeferino Vaz, fundador da Unicamp, era buscar os melhores professores, tanto do país quanto do exterior, para dar aula no campus de Campinas. Isso continua acontecendo, mas dentro de um novo contexto. Se nos primórdios os docentes vinham mais pela possibilidade de participar de um projeto ousado e promissor, atualmente eles querem trabalhar em uma instituição consolidada que, além de estar na vanguarda do conhecimento, proporciona excelentes condições ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

De acordo com o professor Edgar de Decca, na Unicamp o docente encontra apoio de toda a natureza para o cumprimento de suas atribuições, seja na graduação, seja na pós-graduação. “Ademais, em razão da excelência dos resultados que temos alcançado, e as notas da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, órgão vinculado ao Ministério da Educação] conferidas aos nossos programas de pós-graduação constituem uma importante referência nesse sentido, a Universidade não tem encontrado obstáculos à obtenção de recursos para o financiamento de pesquisas e aprimoramento de seus laboratórios. Esse é um importante diferencial que oferecemos”. Outra vantagem de se trabalhar na Unicamp, prossegue o coordenador-geral, é o fato de a instituição ser de porte médio e estar localizada fora dos grandes centros urbanos, mas nas imediações de um importante parque tecnológico.

Por conta dessas características, é possível encontrar na região de Campinas excelente qualidade de vida, boas opções culturais e de entretenimento e oportunidades para o estabelecimento novas relações pessoais, profissionais e científicas. “Aliás, há uma tendência mundial de valorização das universidades com o perfil da Unicamp. O programa Eramus Mundus [voltado ao fomento da cooperação e mobilidade no âmbito do ensino superior entre instituições européias e de outros países], por exemplo, tem dado especial atenção às instituições localizadas fora de capitais, como Oxford, Cambridge, Universidade de Munique, Universidade do Porto e Universidade de Barcelona, entre outras”, assinala o professor Edgar de Decca.

Em relação aos servidores técnicos e administrativos, o coordenador-geral da Unicamp entende que eles também se valem desse ambiente fecundo para crescerem pessoal e profissionalmente. A parte disso, prossegue, esses profissionais contam com programas internos voltados ao seu aprimoramento e qualificação. “Nenhuma instituição com a excelência da Unicamp alcançaria esse estágio sem que tivesse um quadro de funcionários de qualidade”, considera. Patrícia Maria Morato Lopes, coordenadora da Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH), assinala que muita gente tem interesse em trabalhar na Universidade por conta das vantagens que a instituição oferece. Segundo ela, na maioria das funções, os salários pagos pela instituição empatam ou superam os praticados pelo mercado.

Outro diferencial, enfatiza a coordenadora da DGRH, é que os servidores da Universidade gozam de uma estabilidade relativamente maior do que a oferecida pela iniciativa privada. “Além disso, o nível de dedicação, em termos de horário, é em geral menos intenso do que o exigido na indústria, comércio e serviço”. Patrícia Morato Lopes também destaca o fato de a Unicamp investir de forma significativa na qualificação e atualização dos seus funcionários. “Atualmente, por meio da AFPU [Agência de Formação Profissional da Unicamp], nós temos como identificar e consequentemente suprir as necessidades do nosso corpo de servidores no que toca à sua formação”, diz.

Quanto à sistemática de abertura de concursos públicos, a coordenadora da DGRH esclarece que a medida é adotada sempre que há a disponibilidade de vagas e recursos. Mais recentemente, segundo ela, a Unicamp tem consolidado a cultura da realização rotineira desse tipo de procedimento, como forma de estabelecer um banco de profissionais aptos a trabalhar na Universidade. “Antigamente, os concursos eram realizados de forma muito pontual, o que nos impedia de ter uma reserva adequada de pessoas preparadas para assumir uma função de forma mais imediata, caso isso fosse necessário. Isso é especialmente importante em relação às funções ligadas à área da saúde, onde ocorre certa rotatividade”, detalha.

Flávio Batista Ferreira ingressou na Unicamp no início de 2009, após prestar concurso para atuar como analista de apoio técnico e procedimentos institucionais. Ele está lotado na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), com campus em Limeira. Antes, era professor de educação básica. Flávio conta que se interessou em trabalhar na Universidade, entre outros motivos, porque já conhecia a instituição. “Eu me graduei na Unicamp. Quando surgiu o concurso, eu o enxerguei como uma oportunidade profissional interessante. Trabalhar na FCA tem sido um aprendizado constante. É estimulante fazer parte da construção de um projeto”, analisa.

Quem ainda não entrou para o quadro profissional da Unicamp esforça-se por fazer parte dele. É o caso do jornalista Juliano Luis Pereira Sanches, que fez inscrição para participar do processo seletivo para a vaga de assessor de comunicação. Na sua visão, “a Universidade é semelhante a uma árvore que, por ter muitos galhos profissionais, possibilita à pessoa um autoaperfeiçoamento, capaz de fecundar oportunidades significativas na vida pessoal, nas relações comunitárias e nas relações com o universo e a natureza”. No fundo, completa Sanches, “executar uma função na Unicamp é se colocar à disposição do autodesenvolvimento e, assim, ser como um galho em crescimento”. (Manuel Alves Filho)


 
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