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Na luta

Um dia desses chegou até minha mão, o Jornal da Unicamp que é publicado mensalmente, achei muito interessante, trata de assuntos atuais, polêmicos, entrevistas com personalidades importantes e super inteligentes, além de reportagens muito boas de contextos históricos importantíssimos, confesso que adorei o jornal.

Eu sou uma pessoa que adora ler, estudar, e estou sempre com a mente aberta para obter novos conhecimentos e ampliar minha vida cultural, por isso é que estou mandando esta carta para saber como adquirir este jornal, o que devo fazer para recebê-lo em minha casa, pois gostaria muito de obtê-lo.
Ultimamente venho dedicando a minha vida aos estudos, a leitura de bons livros, de grandes escritores brasileiros do passado e de jornais; e acho que seria muito importante para mim poder ser leitora do jornal de vocês. Meu maior sonho é ser estudante da universidade de vocês, fazer parte desse mundo maravilhoso que é a Unicamp; já pensei em desistir desse sonho por causa da dificuldade que é conseguir um lugar dentro dessa universidade, mas depois voltei atrás, e percebi que tudo é possível quando tem força de vontade, e isso eu tenho, por isso vou continuar lutando para conseguir o meu lugar.

Termino por aqui; deixo meu endereço para que possam comunicar comigo e digam o que eu deva fazer para que eu possa ser leitora do jornal de vocês. Ficarei aguardando ansiosa por notícias, um forte abraço para todos que fazem parte da redação do jornal, vocês estão de parabéns.

Juciane Fernandes da Silveira
Campinas

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Polêmica

É impressionante: basta alguém explicitar o óbvio sobre a atual política do Estado de Israel – isto é: que Ariel Sharon é nazista; que os seus soldados usam as mais mortíferas armas para assassinar crianças e adolescentes e que um setor da sociedade israelense pratica o apartheid contra os palestinos – , basta dizer isso para que esse alguém seja acusado de “anti-semitismo”, “falsificador da história”, “simpático ao holocausto” e estultices semelhantes. Foi o que fizeram o historiador Peter Demant e Medad Medina, cônsul de Israel em São Paulo, na última edição deste jornal.

Encerro a minha participação nesta polêmica artificial com as palavras do brilhante jornalista e intelectual Michael Warchawski, em artigo originalmente publicado na revista Foi et Developpement (nº 297, out.2001). Em tempo: Warchawski é membro de uma família de judeus ortodoxos e vive em Jerusalém desde 1965, onde cursou a escola talmúdica.

“A relação de forças [entre israelenses e palestinos] nunca deixou de se exprimir, perpetuando uma assimetria cada vez mais humilhante: os palestinos devendo mostrar permanentemente suas intenções pacíficas, particularmente reprimindo as forças políticas hostis aos acordos, enquanto que em Israel a extrema direita e os colonos estavam no governo e promoviam uma campanha cheia de ódio contra os Acordos de Oslo.

(...) A violação sistemática dos acordos assinados não decorria unicamente, da parte de Israel, de uma simples má vontade ou de uma desonestidade gratuita, mas muito mais de uma atitude: a do professor frente ao aluno, do pai frente à criança, do diretor da prisão frente ao prisioneiro. (...) É uma atitude tipicamente colonial.

Tipicamente colonial, igualmente, é a falta de escuta do outro. Do ponto de vista do colonizador, o colonizado não tem uma palavra autônoma, também não tem o verdadeiro conhecimento da realidade. Tal como uma criança, é preciso lhe dar a palavra, convencê-lo daquilo que ele é e deve ser, ensinar-lhe o que é bom e o que é ruim, inclusive o que é bom para ele. Esta é a razão profunda pela qual não se negocia, dita-se, dá-se... E repreende-se para punir. Felicita-se quando os palestinos demonstram que aprenderam bem e os repreendem quando eles se fazem de surdos. Uma tal atitude não é somente típica de negociadores teimosos e de militares obtusos, é própria de toda a sociedade israelense, inclusive de seus intelectuais de esquerda. É o que o editor do Haaretz, Doron Roseblum, denunciou com ironia pelo vocábulo ‘estilo didático’.

(...) É sobre a base de uma verdadeira mentalidade racista e de comportamentos de conquistadores que Israel reconheceu a OLP, em 1993, e tenta resolver o conflito em seis anos”.

José Arbex
Professor, historiador e jornalista


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Desinformação

Prezados jornalistas. Sou a favor da criação de um estado palestino independente. Respeito o direito de autodeterminação dos povos. No entanto, lhes escrevo para registrar meu mais profundo pesar no que tange a total desinformação da maioria dos profissionais da mídia brasileira no que se refere ao conflito árabe-israelense, sendo que a conseqüência desta falha de formação e de informação faz com que se expressem de maneira tendenciosa a respeito da questão.

Quando estudante no científico e freqüentadora do “quadrilátero da cultura” em Sampa, os maiores nomes do jornalismo eram aqueles que “se formavam nos bancos de jardins”, como a si próprios se definiam, e faziam parte da elite intelectual de nosso país. Prefiro continuar acreditando que a falta de objetividade que atualmente grasse em nossos meios de comunicação, deva-se tão somente às falhas no ensino médio e superior de nosso país e não a um sentimento anti-judaico latente.

Etel S. Wengier

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Apresentação

João Maurício, parabéns pelo trabalho da edição de fevereiro do Jornal da Unicamp. Ficou muito boa a apresentação do jornal, a diagramação e o texto.

Rubens H. Sonntag

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Articulada

Muito boa a matéria sobre a RTVUnicamp. Bem articulada, clara e esclarecedora. Parabéns e obrigado.

Carlos Bottesi
DMM/IA


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Suicídio

Prezado Carlos Lemes, recebi já há alguns dias o Jornal da Unicamp. Gostei muito da matéria (“Por que eles querem se matar”, edição de novembro/2001), ficou bem legal. Parabéns, você fez um bom trabalho.

Blanca Werlang
Pesquisadora entrevistada pelo JU

 

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