Workshop aprofunda o aprendizado entre máquina e imagens médicas

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plateia de pesquisadores e alunos sentados prestando atenção na palestra
Plateia de pesquisadores e alunos participantes do evento

Três desafios foram propostos aos estudantes e pesquisadores que participam do workshop “São Paulo – Alberta BrainHack”, realizado na Unicamp até esta sexta-feira, (19), na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec). Usando as técnicas de machine learning, ou “aprendizado da máquina”, eles precisam encontrar soluções computacionais que auxiliem na análise de imagens médicas de cérebros. Os desafios são: reconstruir imagens de ressonância magnética a partir de um conjunto de amostras reduzido, realizar a segmentação de uma parte do órgão chamada hipocampo e, por último, analisar a idade cerebral.

O workshop é realizado em parceria com a Universidade de Calgary (Canadá) e apresenta palestras de pesquisadores canadenses, além de professores de outras universidades do estado de São Paulo. O objetivo do evento é reunir especialistas e jovens pesquisadores para apresentar as técnicas de aprendizado de máquina que vêm se tornando muito populares na indústria e na comunidade científica, além de discutir problemas e aplicações de reconstrução e processamento de imagens de ressonância usando abordagens de aprendizado de máquina. 

Close da professora Letícia. Atrás uma tela de tv exibe imagens de cérebros
A professora Letícia Rittner, organizadora do workshop

Aprendizado da máquina é um ramo da inteligência artificial. A professora Leticia Rittner, organizadora do workshop e uma das responsáveis pelo laboratório Medical Image Computer (MIC), da Unicamp, afirma que a ideia é ensinar a máquina a pensar a partir de dados fornecidos. "São milhares e milhares de exemplos  que fornecemos para ensinar a máquina; ‘isso é um osso quebrado’, ou ‘isso não é’”, exemplifica.

A parceria do laboratório com a Universidade de Calgary começou em 2013, com a primeira visita do professor Richard Frayne, especialista canadense em imagens médicas. Frayne estava interessado em estreitar relações com a pesquisa brasileira. Ele foi professor visitante financiado pela Capes e desde então a parceria se intensificou, com o intercâmbio de pesquisadores brasileiros e canadenses. A intenção dos professores agora é expandir a cooperação para outros laboratórios dos estados de São Paulo e de Alberta, no Canadá.

Palestrante do evento
Um dos palestrantes do BrainHack Nils Forkert, da Universidade de Calgary

 

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