Enzimas e química verde: rumo à bioeconomia

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mesa de abertura
Reitor Marcelo Knobel fala na mesa de abertura

Acontece nessa segunda (27) e terça-feira (28), na Unicamp, o 10º Workshop em Bioeconomia com foco em enzimas e química verde. A iniciativa é parte de uma série de oficinas realizadas ao longo do semestre pelo Agropolo Campinas-Brasil e visa desenhar uma trajetória rumo a bioeconomia até 2050. “Enzimas e química verde são muito importantes no contexto da bioeconomia, pois grande parte dos produtos que usamos no dia-a-dia, produzidos industrialmente, podem ser produzidos com uso de enzimas dentro do conceito de química verde”, explicou Andreas Gombert, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, que organizou o evento.

homem de oculos fala ao microfone
Andreas Gombert, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp e coordenador do evento

“É possível substituir processos atuais por processos que usem enzimas, é possível criar novos processos usando enzimas, e é possível ainda melhorar as enzimas que nós temos atualmente”, exemplificou Gombert. Segundo o professor, a química verde não necessariamente envolve enzimas, mas a utilização destas podem significar processos industriais mais limpos.

Para Isabel Arends, da holandesa Delft University of Technology, co-organizadora do workshop, durante esses dois dias deveram ser identificadas as barreiras técnicas e não-técnicas da utilização das enzimas no contexto da química verde. 

mulher fala ao microfone
Isabel Arends, da holandesa Delft University of Technology

Na mesa de abertura, o reitor Marcelo Knobel ressaltou a importância do tema e o papel do evento em fortalecer o relacionamento com parceiros nacionais e internacionais. Além de participantes de diferentes faculdades e institutos da Unicamp, o workshop contará com uma comitiva com representantes de três universidades holandesas e uma delegação do polo industrial francês, especializada na tradução de resultados académicos em atividades industriais. “Trazendo a visão dos grupos holandês e francês e as especialidades que temos no Brasil, teremos um ambiente rico para desenhar essa trajetória em direção a bioeconomia, com foco no ano de 2050”, afirmou Gombert. 
 

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Reitor Marcelo Knobel fala na mesa de abertura

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