O professor Paulo Sérgio Fracalanza tomou posse da direção do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, em solenidade na manhã desta quarta-feira, 7, no auditório da unidade. Fracalanza susbtitui Fernando Sarti que ficou no cargo no quadriênio de 2011 e 2015. A cerimônia teve a assinatura do termo de posse em conjunto com o reitor José Tadeu Jorge. Como diretor associado tomou posse André Martins Biancareli no lugar de Marcelo Weishaupt Proni. [Assista a vídeo produzido pela RTV]

O novo diretor do IE aproveitou sua fala para discorrer sobre os problemas da contemporaneidade e, sobretudo as aflições mais recentes com as notícias que povoam os jornais. “Vivemos em um mundo de transição, prodigioso de transformações”, afirmou. O docente lembrou as questões do desemprego e da migração em massa, “o conjunto de crises desse capitalismo”. Para Fracalanza o país vive o momento de um projeto civilizatório que havia recebido “um verniz de civilidade, mas que vai aos poucos ‘craquelando’”. Ele também se mostrou preocupado com a questão da autonomia universitária.

Mas este cenário abre perspectivas, de acordo com o novo diretor e, tanto a Unicamp, como o Instituto de Economia tem um papel importante para ajudar a pensar as realidades do país e do mundo e contribuir. “Podemos olhar para a história e enxergar alternativas. Com o esvaziamento do horizonte utópico as utopias vão surgir daqui”. Fracalanza comentou sobre possibilidades de investir em novos métodos pedagógicos, de aproximação da graduação com a pós e com ênfase em um esforço coletivo.

Fernando Sarti por sua vez fez uma série de agradecimentos e salientou a descentralização como marca de uma administração moderna. “O protagonismo de uma instituição é algo coletivo”, disse. O professor destacou a ampliação das relações do IE com a reitoria, a qualificação e renovação do quadro de docentes com a reposição automática daqueles que se aposentaram e a internacionalização, com intercâmbios de alunos e professores.

O reitor José Tadeu Jorge agradeceu a gestão que se encerrou. “Houve uma contribuição efetiva do Instituto nas questões da administração central”. Sobre os novos desafios da direção, o reitor lembrou que a Unicamp forma profissionais preparados para o exercício profissional o que também significa dizer que este profissional deve estar o mais atualizado possível com as questões do país e do mundo.