Unicamp
inaugura
Instituto
King
Sejong

03/09/2015 - 09:53

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Apresentação cultural da Coreia do Sul

Apresentação cultural da Coreia do Sul

Apresentação cultural da Coreia do Sul

Apresentação cultural da Coreia do Sul

Saudação coreana

Saudação coreana

Público no Centro de Convenções

Público no Centro de Convenções

Mesa diretiva dos trabalhos

Mesa diretiva dos trabalhos

Gabriel Divino

Gabriel Divino

Hyang Keun Song e Tadeu Jorge

Hyang Keun Song e Tadeu Jorge

Kee Ho Kim entrega símbolo a Yoon

Kee Ho Kim entrega símbolo a Yoon

Yoon Kil Chang

Yoon Kil Chang

Alvaro Crósta

Alvaro Crósta

Young Jong Hong

Young Jong Hong

José Tadeu Jorge

José Tadeu Jorge

Descerramento de placa por autoridades

Descerramento de placa por autoridades

A Unicamp inaugurou oficialmente nesta quarta-feira (2) o Instituto King Sejong, em parceria com a Universidade de Ulsan, Coreia do Sul, durante solenidade realizada no Centro de Convenções da Universidade. O objetivo é disseminar o ensino da língua coreana e a cultura daquele país no meio universitário, ajudando a estreitar os laços culturais, científicos e econômicos entre os dois países. Foi empossado para dirigir o Instituto na Unicamp o docente da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), professor Yoon Kil Chang.

Participaram da mesa de abertura da inauguração o reitor da Unicamp, professor Tadeu Jorge; o coordenador geral da Unicamp, Alvaro Penteado Crósta; o vice-reitor da Universidade de Ulsan, Kee Ho Kim; o cônsul-geral da República da Coreia do Sul em São Paulo, Young Jong Hong; o presidente da Fundação Instituto King Sejong na Coreia do Sul, Hyang Keun Song; e o diretor do Instituto King Sejong na Unicamp, Yoon Kil Chang. A solenidade foi acompanhada por um público composto por docentes, alunos, funcionários e convidados.

Segundo o reitor, José Tadeu Jorge, anfitrião brasileiro do evento, a instalação do Instituto King Sejong permitirá intensificar relações de diversas naturezas com a Coreia do Sul. Além do Instituto divulgar a cultura e a língua coreana, a Unicamp terá a chance de difundir igualmente sua cultura e sua língua para alunos, docentes e pesquisadores coreanos, propiciando inúmeras oportunidades de mobilidade estudantil. “Essas são características das grandes universidades que têm contribuído socialmente para o desenvolvimento dos seus países. Estamos confiantes de que nossos alunos também terão oportunidades excepcionais nas instituições coreanas.”

Tadeu Jorge enfatizou que a Unicamp deve intensificar sua relação com a Coreai, tendo a pós-graduação como âncora. Também essa será uma oportunidade para que intercâmbios de professores e pesquisadores ocorram mais facilmente, o que possibilitará geração de conhecimento novo e de inovação para as duas universidades. “Teremos pela frente que compreender o sistema coreano e adaptá-lo às condições brasileiras”, salientou. “Esse desenvolvimento foi a mola propulsora para o progresso social e econômico da Coreia do Sul. Quem sabe possamos trilhar o mesmo caminho.”

O reitor da Unicamp ressaltou que agora foi inaugurado um novo patamar nas relações Brasil-Coreia do Sul. Agradeceu o apoio da Universidade de Ulsan, do Consulado da Coreia do Sul no Brasil e do novo diretor do Instituto, professor Yoon. Tadeu Jorge participou do descerramento de placa do novo instituto juntamente com o vice-reitor da Universidade de Ulsan, Kee Ho Kim; com o presidente do Instituto King Sejung da Coreia do Sul Hyang Keun Song; e com o professor Yoon.

O professor Yoon relembrou que, para ele, esta data é um marco histórico relevante. Neste ano, comemora 50 anos que imigrou para o Brasil, sua segunda pátria. "A Unicamp é muito importante na minha vida. Estou aqui há 42 anos. Comecei como aluno e agora sou professor da FEA. Estou muito feliz pela minha indicação. É uma honra conduzir esse Instituto da Coreia do Sul, país que prosperou em poucas décadas tendo como base a educação", afirmou.

Hyang Keun Song comentou que o Brasil e a Coreia do Sul estão mais próximos e que o intercâmbio está crescendo no Brasil, em Campinas e na Unicamp, "mas muitos ainda desconhecem a cultura e a língua coreana", lamentou. "Que essa inauguração seja um grande passo nesta cooperação." 

De acordo com o professor Alvaro Crósta, o Brasil tem profunda admiração pela Coreia do Sul, país que se fez rapidamente graças ao espírito empreendedor do seu povo. "Há poucos meses tratamos aqui da possibilidade de sediar esse instituto. Poucos meses depois estamos fazendo essa inauguração. Demos um passo adicional para essa aproximação. Vamos ensinar a língua coreana aos jovens estudantes, e os próximos intercambistas não enfrentarão mais dificuldade com a língua. Também esperamos receber aqui muitos estudantes da Universidade de Ulsan", convidou.

O cônsul da Coreia do Sul, Young Jong Hong, realçou que o Instituto King Sejung é referência em língua coreana e que a Unicamp será um elo de confluência neste relacionamento, tanto para intercâmbio cultural como político. Conforme o cônsul, a instalação de empresas coreanas no polo tecnológico de Campinas tem ajudado a dar mais visibilidade à Coreia do Sul.

Kee Ho Kim acredita que a criação deste instituto será uma grande contribuição ao Brasil e que o seu país vai empenhar todos os esforços para isso. "A Coreia do Sul, de pobre, passou à décima economia do mundo. Muito devemos à educação. Essa é a razão porque a Ulsan e a Unicamp deverão ensinar melhor ainda."

O intercambista Gabriel Divino, aluno do curso de Engenharia de Computação da Unicamp, falou à plateia sobre a sua experiência de estudo em Seul, Coreia do Sul. Teve que escolher entre Estados Unidos e Coreia do Sul. Optou pela Coreia do Sul. Em 22 horas chegou lá, mas sem conhecer praticamente a língua. Contou sobre as aulas, a culinária e as relações que estabeceu naquele país. Fez iniciação científica e estágio numa empresa, onde ensinou português aos novos colegas. "Aprendi muito em uma cultura muito diferente da nossa. Foi uma grande oportunidade", relatou.