Comitiva chinesa visita a Unicamp
pelo programa Top Brazil-China
02/09/2015 - 13:19
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A Unicamp recepcionou na manhã desta quarta-feira (2) uma comitiva chinesa composta por 50 pessoas (40 alunos e 10 professores), integrantes do Programa TOP Brazil-China Santander de 2015. A abertura das atividades ocorreu no auditório da Biblioteca Central “Cesar Lattes” (BCCL). O TOP Brazil-China é financiado pelo Banco Santander e está em sua sexta edição. Seu início foi em 2010 com o objetivo de incentivar a cooperação bilateral para debate de temas de interesse global entre o Brasil e a China, contribuindo com a internacionalização da atividade acadêmica de ambos os países.
Participaram da solenidade de abertura o professor Luis Augusto Cortez, vice-reitor de Relações Internacionais da Unicamp; os assessores da Vreri Gustavo Paim Valença e Celso Morooka; o diretor associado da Faculdade de Engenharia Mecânica, Alberto Serpa; o diretor do Instituto Confúcio na Unicamp, Walter Belik; e a professora da Universidade de Jiaotong, Hongyan Gao.
A comitiva chinesa recebeu as boas-vindas no auditório da BCCL e terá pela frente dois dias intensos de atividades. Os trabalhos serão coordenados pela Unicamp, que se responsabilizará pela parte acadêmica. Veja a programação da delegação.
O professor Luis Cortez classificou a mobilidade estudantil como um ponto de grande destaque na parceria com a China e pontuou que duas áreas principais são estratégicas nesse momento. A primeira se relaciona com a economia. “O Brasil exporta muitos produtos agrícolas para a China e nós nos interessamos por uma maior interação nessa área”, afirmou. A segunda área é a forte atuação da Beijing Jiantong University no setor de transportes, principalmente ferroviário. “O Brasil precisa avançar mais nesse assunto, a priori em logística e transporte, de passageiros ou de commodities. Vamos caminhar nessa direção”, comentou Cortez.
Gustavo Paim enfatizou que os estudantes chineses entrarão em contato com a cultura brasileira e verão o que é feito nas universidades brasileiras. “Que eles possam ver e sentir como é o ensino de graduação aqui: o que é parecido e o que é diferente”, frisou. “A comitiva da China passou por diversas universidades no Brasil, e a Unicamp é a última da agenda. Amanhã à noite retornará ao seu país de origem. O nosso intuito é potencializar os intercâmbios com a China.”
Na opinião de Celso Morooka, essa aproximação da China com a Unicamp será bastante relevante, inclusive para futuras cooperações nas áreas de ensino, de pesquisa e, eventualmente, de extensão. “Na área de tecnologia eles também têm muito a cooperar com o Brasil.”
Walter Belik acredita que, apesar da distância geográfica que separa o Brasil e a China, ambos têm muitos pontos em comum. A economia e as relações comerciais são apenas alguns deles. "Os estudantes chineses são pessoas em posições-chaves que frequentam boas universidades e que quase não conhecem o Brasil."
De acordo com Belik, espera-se que esse relacionamento continue para além da graduação. “Para nossos alunos também é muito bom esse contato. Muitos passaram 20 dias na China recentemente. Foi uma experiência que marcou a vida deles. Espero que agora os chineses voltem para o seu país com a melhor impressão do Brasil e que nossas parcerias sejam duradouras”, realçou.