Pós-graduandos estrangeiros
são recepcionados pela PRPG

28/05/2015 - 10:36

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Unicamp promoveu na tarde desta quarta-feira (27) um encontro para recepcionar os pós-graduandos estrangeiros que ingressaram na Universidade em 2015. O evento foi aberto com uma fala de boas-vindas por parte da titular da PRPG, professora Rachel Meneguello; do titular da Vice-Reitoria de Assuntos Internacionais (Vreri), professor Luis Cortez; e das assessoras da PRPG, professoras Eleonora Albano e Altair Cury. A atividade também contou com uma palestra ministrada pelo professor Omar Ribeiro Thomaz, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), que abordou o tema “Diversidade na universidade”.

A pró-reitora Rachel Meneguello colocou a PRPG à disposição dos estudantes estrangeiros. “Tenham a Pró-Reitoria como referência para ajudá-los tanto nas questões acadêmicas quanto em outros assuntos”, ofertou. O professor Luis Cortez ratificou a posição e fez uma breve apresentação da Universidade aos presentes. Ambos destacaram que a Unicamp tem intensificado as ações para a atração de estudantes de outros países para seus cursos de graduação e programas de pós-graduação. Atualmente, a Universidade abriga cerca de 700 estudantes estrangeiros originários de 52 países, de todos os continentes.

Em sua palestra, o professor Omar Ribeiro Thomaz observou que o processo de internacionalização das universidades brasileiras em geral – e da Unicamp em particular- impõe desafios às instituições. Um deles é o de fomentar a diversidade em seus campi, em diferentes dimensões: cultural, religiosa, de gênero, etc.

Na opinião do docente do IFCH, a diversidade não deve ser considerada uma concessão, mas sim uma condição da vida universitária, que pode se apresentar em maior ou menor grau, dependendo da instituição. “As universidades têm o desafio de se reinventar. Elas precisam incorporar pessoas de diferentes culturas, de modo que tanto essas pessoas quanto as próprias instituições se transformem”.

Omar Ribeiro Thomaz lembrou que os estudantes que passam pelas universidades guardam as experiências e aprendizados adquiridos no ambiente acadêmico. “O impacto dessa vivência acompanhará vocês depois que se formarem, a despeito de continuarem no Brasil ou retornarem a seus países de origem”, afirmou.