Unicamp e universidade
australiana Swinburne
realizam primeiro workshop

05/05/2015 - 15:25

/
O assessor da PRP, Fernando Coelho

O assessor da PRP, Fernando Coelho

O vice-reitor executivo, Luis Cortez

O vice-reitor executivo, Luis Cortez

Sally McArthur, docente da Swinburne University

Sally McArthur, docente da Swinburne University

Público no workshop com universidade Swinburne

Público no workshop com universidade Swinburne

Apresentação das universidades

Apresentação das universidades

Athena Bangara, da Swinburne University

Athena Bangara, da Swinburne University

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e a Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais (Vreri) da Unicamp promovem nesta terça-feira (5) e na quarta (6) um workshop com a Universidade de Swinburne, da Austrália. O evento, que ocorre no primeiro dia no auditório do Instituto de Química (IQ) e no segundo dia no auditório da Diretoria Geral da Administração (DGA), reúne professores das duas instituições que apresentarão seus projetos nas áreas de química, ciências biológicas, nanotecnologia, física e engenharias para prospecção de eventuais parcerias. 

O assessor da PRP, Fernando Coelho, representou a pró-reitora de pesquisa, Glaucia Pastore, na abertura do evento. De acordo com o professor, “a ideia inicial é tentar fazer com que pessoas que tenham objetivos mais ou menos comuns em pesquisas possam se apresentar, visando uma futura colaboração científica”.

O vice-reitor executivo de relações internacionais, Luis Augusto Barbosa Cortez, apresentou informações sobre a Unicamp e falou sobre o Brasil, especificamente as semelhanças com a Austrália, como a extensão geográfica. Cortez falou também sobre o programa de etanol brasileiro e apresentou dados da Universidade, tais como faculdades, número de alunos e professores, hospitais e seus campi. Ressaltou ainda a participação de alunos de graduação e pós em programas de intercâmbio. “Essa é uma universidade importante na Austrália e tem algumas linhas de pesquisa que são de ponta. Eles têm uma proposta e um modelo de gestão de universidade bem diferente da Unicamp. Montamos esse workshop justamente para avaliar possibilidades de cooperação”, disse. 

A professora Sally McArthur, representante da Swinburne, agradeceu a oportunidade de estreitar laços com a Unicamp e em seguida apresentou dados da universidade australiana. Swinburne tem 55 mil estudantes e cinco campi – três em Melbourne, na Austrália, e dois em Sarawak, na Malásia. A professora, assim como fez Cortez com relação à Unicamp, destacou a classificação nos rankings THE e QS. Além disso, apresentou laboratórios e centros de pesquisa da universidade. Dentre os assuntos abordados, falou sobre o desenvolvimento e a integração de tecnologia manufaturada com design, automação e tecnologia da informação que Swinburne desenvolve para criar novas oportunidades de negócios. Por fim, ressaltou parcerias internacionais mantidas pela universidade australiana, dentre elas a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), no Brasil.

Swinburne é uma universidade muito parecida com a Unicamp em termos de tamanho e de impacto nacional e internacional. É uma universidade tão jovem quanto a Unicamp – ambas completarão 50 anos em breve. De acordo com o professor Fernando Coelho, “esse tipo de interação é extremamente importante para a nossa política de internacionalização”. O vice-reitor executivo, Luis Cortez, visitou a instituição há dois meses. Ele conta que a universidade é privada, mas que faz pesquisa em áreas com bastante retorno e que tecem uma estratégia própria, diferente da Unicamp. Segundo Cortez, o coordenador geral da Unicamp, Alvaro Crósta, deve visitar algumas universidades australianas ainda esse ano para estreitar relações.

Athena Bangara, gerente da área de pesquisa internacional da universidade australiana, afirma que estão ansiosos para trabalhar junto com a Unicamp. “Temos algumas pesquisas em nanotecnologia, ciências biológicas, biociências, recursos hídricos, cidades inteligentes e nós tentaremos identificar colaborações nesses campos primeiro. Depois, poderemos expandir para outros campos”, disse.