GT da
Dengue faz
vistoria na
Moradia
Estudantil

26/03/2015 - 14:18

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Thaís Cristiane da Silva e equipe de controle ambiental da prefeitura de Campinas

Thaís Cristiane da Silva e equipe de controle ambiental da prefeitura de Campinas

Aluno chegando à Moradia

Aluno chegando à Moradia

Paulo Humberto Fozatti, do setor de administração e manutenção da Moradia

Paulo Humberto Fozatti, do setor de administração e manutenção da Moradia

Uma vistoria foi feita nessa quinta-feira (26) na Moradia Estudantil da Unicamp em busca de criadouros do mosquito transmissor da dengue e com objetivo de fornecer orientações aos moradores. O Grupo de Trabalho (GT) da Dengue do Centro de Saúde da Comunidade (Cecom), em parceria com a prefeitura de Campinas, realizou ações por toda a manhã, buscando eliminar possíveis focos. Também participaram da ação, membros do Centro de Saúde de Barão Geraldo e da Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) da Unicamp.

De acordo com Paulo Humberto Fozatti, do setor de administração e manutenção da Moradia, foram retirados materiais que propiciam o acúmulo de água, tais como garrafas, potes vazios e baldes e foram colocadas telas em caixas de água, o que evita a entrada de mosquitos. O processo de colocação de telas, que já estava em andamento, é dificultoso, já que envolve a retirada de telhas, colocação da tela em cima das caixas, e recolocação das telhas, sem mexer na estrutura de madeira, que é fixa. Paulo Fozatti explica que há cerca de 250 casas na Moradia e cada casa conta com duas caixas. “Falta cerca de 90 casas. Hoje colocamos tela em cerca de 40 caixas. Essa ação - de colocar telas - continuará durante os meses de março e abril”, diz. As caixas que já possuem tela passam por manutenção de acordo com a necessidade. “Nossa intenção é colocar uma torre central de água, eliminando todas as caixas. O projeto já está em andamento”, informa Paulo.

Ação da Prefeitura na Moradia Estudantil
Outra ação que tem projeto em andamento na Moradia é a substituição de ralos abertos por ralos com sistema “abre-fecha”. Já foram comprados cerca de mil unidades e a substituição ocorrerá em todas as casas. Com relação às calhas, Paulo informa que o problema estrutural que existia foi resolvido – todas que tinham problemas foram trocadas. Durante a limpeza, que é feita duas vezes por ano, verifica-se se há defeitos nessas calhas. Encontrando alguma irregularidade, a calha é trocada.

De acordo com a enfermeira do Cecom, Edite Kazue Taninaga, vistorias são feitas há algum tempo na Moradia. Em 2014 foram duas. Ela conta que a última foi em novembro e que, em comparação com a primeira daquele ano, já se percebia uma melhora significativa. As ações da administração, do Grupo de Trabalho da Dengue da Moradia e dos próprios moradores têm dado bons resultados. “Na ação de hoje, vejo que a área está mais limpa e mais cuidada. A administração agiu retirando material que poderia ser fonte de acúmulo de água. Com os casos de dengue ocorridos em 2014, muitos alunos se conscientizaram e também passaram a agir, eliminando focos”, diz a enfermeira. Edite relembra que no dia 18 ocorreu o "Dia D" contra a dengue na Unicamp. “Agora a intenção é orientar e cobrar ações das unidades”, diz.

A agente de controle ambiental da prefeitura de Campinas, Thaís Cristiane da Silva, acompanhou a vistoria dessa quinta. A equipe da prefeitura, formada por 12 agentes de apoio ao controle ambiental e 6 agentes comunitários de saúde, participou de forma ativa. “O pessoal entrou de bloco em bloco, onde havia moradores, para retirar focos de criadouro do mosquito. Entregamos sacos plásticos para que depositem material a descartar e vasculhamos áreas externas, de onde foram retirados produtos que poderiam acumular água”, informou. Os produtos foram colocados num caminhão da prefeitura de Campinas, que dará a destinação correta aos produtos.

De acordo com Paulo Fozatti, cerca de 30 pessoas participaram da vistoria. “Estamos tentando evitar casos de dengue na Moradia. Queremos informar as pessoas como agir na limpeza e precisamos conscientizá-las”, disse.  Paulo também dá orientações ao alunos. “Quando houver esse tipo de ação e não tiver ninguém na casa, orientamos para que a pessoa deixe a chave com algum vizinho. Não podemos entrar nas casas sem autorização do aluno”, diz. Se os moradores perceberem a existência de algum foco, a orientação é comunicar a administração da Moradia ou o Cecom, para que ações sejam tomadas.

Caminhão retira entulho

Moradia Estudantil