PRPG e Vreri
promovem
recepção a
estudantes
estrangeiros

23/05/2014 - 07:15

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Zullo, Ítala e Eleonor falam aos alunos

Zullo, Ítala e Eleonor falam aos alunos

Luiz Bevilacqua profere conferência

Luiz Bevilacqua profere conferência

Miller Ceron, da Colômbia para o Imecc

Miller Ceron, da Colômbia para o Imecc

Patricia: bem recebida, apesar das dificuldades

Patricia: bem recebida, apesar das dificuldades

Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e a Vice Reitoria Executiva de Relações Institucionais (Vreri) organizaram na tarde de quinta-feira (22), na Unicamp, um evento para recepção de alunos estrangeiros que estão matriculados em programas de pós-graduação da Universidade. Ao todo, participam dos 72 programas cerca de 700 estudantes estrangeiros, a maioria vindos de países da América Latina.

“É com muita satisfação que nós os recebemos. A Unicamp tem uma experiência já significativa e muito bem sucedida em programas disciplinares e em programas de pós-graduação interdisciplinares. Acolhemos vocês com carinho, somos ‘irmãos’ latino-americanos. Esperamos que esta nossa relação possa contribuir para o entendimento entre os povos e para uma paz fundada no conhecimento e na ciência”, desejou a pró-reitora de Pós-Graduação Ítala Maria Loffredo D’ottaviano.

Ela fez a abertura do evento de recepção no auditório do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc). Também participaram da abertura a docente Eleonora Cavalcante Albano, assessora da Vreri, e Jurandir Zullo Junior, da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen).

Na programação do evento, uma conferência com o cientista e professor universitário Luiz Bevilacqua, ex-presidente da Agência Espacial Brasileira e um dos precursores, no Brasil, do conceito da interdisciplinaridade na universidade. O cientista, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falou sobre o tema “Sem tempo e sem espaço: a nova identidade das universidades no século XXI”.

Além de Bevilacqua, também falaram aos estudantes os docentes da Unicamp, Silvana Serrani, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL); e Christian Esteve Rothenberg, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec). Estrangeiros, eles contaram sobre suas trajetórias de vida na Unicamp.

Bem acolhidos
O colombiano Miller Ceron está na Unicamp há dois anos. Ele deixou a Colômbia, atraído pelas oportunidades de pesquisa no Brasil e pela qualidade da pós-graduação do Imecc. Não se arrependeu, apesar das dificuldades. “A Unicamp está muito bem posicionada nos rankings internacionais, sobretudo entre as universidades da América Latina. Fizemos uma pequena busca nas páginas de rankings das universidades e a Unicamp sempre apareceu muito bem valorizada, qualificada. Eu estava na Universidade Nacional da Colômbia, que fica na capital, Bogotá. Estou bastante satisfeito”, conta.

A integração nestes dois anos tem sido boa de acordo com ele. “Eu diria que conseguimos nos integrar bem aqui no Imecc. Encontrei bastante dificuldade com a língua e a parte econômica também, já que o custo de vida na Colômbia é inferior ao de Campinas”.

A mesma percepção tem sua noiva, a estudante Patricia Lopez, que entrou num programa de doutorado no Instituto de Biologia (IB), na área de genética. “A Unicamp é uma universidade muito boa, umas das primeiras da Latino-América. E o programa da genética tem a nota máxima da Capes. Está sendo muito legal estudar aqui, além do fato de estar no Brasil. Fui muito bem recebida, apesar das dificuldades iniciais. Os brasileiros são muito bons e legais.”