'Campus Tranquilo': avaliação
positiva após nove reuniões

04/04/2014 - 09:50

O coordenador-geral Alvaro Crósta

Após reuniões em nove unidades com a participação da comunidade universitária, as expectativas sobre a construção coletiva do Programa Campus Tranquilo têm sido bastante positivas, conforme avaliação do coordenador-geral da Unicamp, professor Alvaro Penteado Crósta. “As propostas têm sido bem recebidas. Tem havido a participação de alunos, funcionários e docentes. Queremos, obviamente, que a comunidade participe ainda mais e contribua com críticas e sugestões. No geral, nossa avaliação é muito positiva. É a primeira vez que a comunidade e a administração superior discutem diretamente questões de segurança”, afirmou Crósta. 

Ele acrescentou que o calendário completo com as reuniões futuras já agendadas nas unidades está disponível no site da Coordenadoria Geral da Universidade (CGU), assim como o conteúdo das apresentações do Programa. Os objetivos das reuniões nas unidades é promover uma ampla discussão com a comunidade de modo a reunir diretrizes para a elaboração de uma proposta que deverá ser encaminhada para apreciação do Conselho Universitário (Consu), órgão de deliberação máxima da Universidade.

Prevenção, informação e convívio
O plano em construção deve se estruturar em um tripé: prevenção, informação e convívio. Para isso, três órgãos da administração central da Universidade – Prefeitura do campus, Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) e Coordenadoria de Desenvolvimento Cultural (CDC) – estão, respectivamente, responsáveis por elaborar propostas e acolher sugestões para cada uma das três linhas de articulação do Programa. A ideia é que estes órgãos articulem ações propostas no Programa com as unidades e comunidade universitária. 

“É uma das diretrizes do Programa 'Campus Tranquilo' a ocupação dos espaços abertos da Universidade. A intenção é desenvolver, com as unidades e órgãos, atividades culturais, esportivas e de lazer. Já estamos trabalhando em projetos pilotos, como o Conexão Cultural”, informou Margareth do Carmo Vieira Junqueira, da CDC. 

Armando José Geraldo, da Prefeitura Universitária, ressaltou que as soluções para a maioria dos problemas do campus acabam convergindo para o órgão. “As questões relacionadas à vigilância, iluminação, trânsito e meio ambiente passam pela Prefeitura. Neste sentido, já estamos desenvolvendo uma série de ações, visando, por exemplo, aumentar o número de postos fixos de vigilantes; melhorar a iluminação e intensificar a poda de árvores, além da atualização dos profissionais de segurança da Universidade. Isso deverá refletir no aspecto da prevenção em segurança”, disse.  

Para José Raimundo de Oliveira, da Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC), são inúmeras as medidas relacionadas à tecnologia da informação que podem apoiar o Programa no sentido de promover mais prevenção e tranquilidade à comunidade universitária. “A tecnologia da informação é extremamente importante. Muitas ações, relacionadas ao Programa 'Campus Tranquilo', se basearão na comunicação entre a comunidade universitária e os órgãos competentes e vice-versa.”