Editores da Wiley falam sobre acesso
a publicações científicas internacionais

24/09/2013 - 13:45

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Crósta, Antin, Hegel e Albertine

Crósta, Antin, Hegel e Albertine

Hegel

Hegel

Antin

Antin

Kurt Albertine

Kurt Albertine

Algumas exigências são importantes para a aceitação de artigos assinados por pesquisadores brasileiros em publicações científicas internacionais. Os autores precisam ter conhecimento não somente sobre a normatização científica, mas também sobre algumas estratégias que facilitem a aceitação de seu artigo por editores-chefes de veículos especializados. Uma das orientações apresentadas por Kurt Abertine, editor-chefe do The Anatomical Record, publicação da Editora Wiley, é a revisão por cientistas da mesma área do autor, a revisão em inglês e a clareza no discurso, na apresentação dos resultados e da metodologia utilizada. Nesta terça-feira (24), Albertine participou do workshop “Publicações científicas internacionais”, no auditório do Instituto de Economia da Unicamp.  

De acordo com o coordenador-geral da Unicamp, Alvaro Crósta, o evento é uma iniciativa da Wiley em parceira com a Coordenadoria Geral da Unicamp, por meio do Espaço da Escrita e as pró-reitorias de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicamp. A editora realiza workshop em várias universidades brasileiras para sugerir estratégias para facilitar a aceitação.

“Um trabalho com objetivo e conteúdo claros tem mais chance de ser aceito pela revista e pelos cientistas de sua área”, acentuou Albertine. O índice de rejeição de artigos submetidos é grande em publicações especializadas, daí a importância do rigor do próprio autor na apresentação de seu trabalho. Deve-se dar atenção à riqueza de dados, assim como à informação de dados suplementares. A quantidade de páginas, figuras e referências também influenciam na aceitação do trabalho.

A Wiley tem 460 prêmios nobel em sua lista de autores. Por ter mudado sua linha editorial da literatura para a produção científica, é responsável pelas publicações de quase 800 sociedades de ciência no mundo. Além de cientistas, atende professores, educadores, estudantes e consumidores, que são autores da coleção conhecida no Brasil como “Para Leigos”, de acordo com Hegel Braga, representante da editora no Rio de Janeiro.

O evento contou também com palestra do editor-chefe do períodico Developmental Dynamics, Parker Antin.