Equipe de vôlei
de Campinas
Brasil Kirin doa
sangue no
Hemocentro

27/06/2013 - 12:13

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Maurício fala do valor da doação

Maurício fala do valor da doação

Jogadores recebem fita da Campanha

Jogadores recebem fita da Campanha

O hematologista Vagner de Castro

O hematologista Vagner de Castro

Jogadores aguardando para fazer doação

Jogadores aguardando para fazer doação

Atendimento prévio à doação

Atendimento prévio à doação

Maroni, supervisor da equipe Brasil Kirin

Maroni, supervisor da equipe Brasil Kirin

Amostra de sangue no Setor de Coleta

Amostra de sangue no Setor de Coleta

Material da campanha

Material da campanha

Hemocentro: onde ocorrem as doações

Hemocentro: onde ocorrem as doações

A equipe de vôlei de Campinas Brasil Kirin deu uma nova demonstração do seu comprometimento fora das quadras. Os atletas estiveram na manhã dessa quinta-feira (27) no Hemocentro da Unicamp para doar sangue, dentro da Campanha “Eu dou sangue por São Paulo”. Receberam nota "10" do responsável pelo Serviço de Coleta do órgão, o hematologista Vagner de Castro. O público apreciou e aproveitou a sessão de fotografias com os jogadores para conhecer de perto muitos atletas olímpicos, entre eles o ex-jogador Maurício Lima, um dos principais atletas do vôlei de todos os tempos, hoje um dos dirigentes da equipe de Campinas.

Maurício reconheceu a importância de doar sangue. "É um ato de cidadania que representa pouco para nós, mas que é muito para quem recebe. Sou doador e pretendo continuar sendo. Procuro inclusive orientar meus filhos nesse sentido", comentou o jogador. "Além disso, estamos tendo a chance de exercitar a cidadania e também de apoiar a nossa cidade."

Outro jogador da Seleção, André Heller, contou que fez a primeira doação no ano passado, em São Paulo. Acredita que as pessoas devem ser sinceras na hora de passar pela triagem e também seguir fielmente as instruções após a doação, como se alimentar bem e descansar. A sua mulher, Marcele, já doa sangue há anos e foi uma das suas incentivadoras. André relatou que há pouco doou sangue para a própria mãe, que recentemente se submeteu a uma cirurgia ortopédica. "Em geral, as pessoas fazem doação apenas quando têm um parente precisando. Mas é um mito não doar. A doação só pode fazer bem", salientou. 

Fernando Maroni, supervisor da equipe Brasil Kirin, relembrou que uma das missões do time é a responsabilidade social. "Já não cobramos ingressos nos jogos oficiais e procuramos colaborar com o projeto Vôlei em Rede, que atende 450 crianças carentes", exemplificou. "Nossos atletas são ídolos e têm, ao mesmo tempo, obrigações do ponto de vista social, ambiental, entre outras." O time Brasil Kirin está em pré-temporada. Os seus próximos desafios são o Campeonato Paulista, em agosto, e a Superliga Masculina, em setembro. No ano passado, o time ficou com a vice-liderança no Campeonato Estadual. 

 

Coleta - Para Vagner de Castro, a participação dos atletas mostra que todos podem fazer a sua parte, mas independentemente de serem famosos. "Os estoques de sangue, afinal, pertencem a todos e não leva em conta classe social, credo, faixa etária ou raça. Por outro lado, exige uma boa dose de doação pessoal, pois ninguém acorda morrendo de vontade de doar. É uma atitude altruísta", considera.

Segundo o médico, o estoque do Hemocentro está estável mas, com a chuva e o frio, as pessoas podem não ter a mesma disposição de sair de casa para vir à Unicamp. Por isso, essa campanha acontece num período em que historicamente costuma haver uma queda nas doações. "Felizmente com algumas medidas que vêm sendo tomadas, há cerca de cinco anos, como a Campanha, temos conseguido manter o estoque, mesmo nos períodos de declínio. Portanto, só temos a agradecer a comunidade que atende prontamente aos apelos feitos pelos bancos de sangue no país", frisou.

O objetivo da ação é estimular as doações principalmente no inverno, quando os estoques ficam em média 30% abaixo do ideal. A queda nesse estoque pode prejudicar a realização de cirurgias, caso o índice de bolsas chegue a um nível crítico.

A campanha “Eu dou sangue por São Paulo” é promovida em várias cidades com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde. Campinas, São Paulo, Bauru, Botucatu, Sorocaba, Jundiaí e Marília são alguns municípios envolvidos em três ações propostas: o dia da doação do Artista, do Atleta e do Político e Empresário. O Hemocentro da Unicamp atende seis hospitais, mais de dez serviços de saúde da região (em casos de abastecimento emergencial) e cerca de 28 agências transfusionais.