Os professores Roberto Perez Xavier e Lindon Fonseca Matias tomaram posse na tarde desta sexta-feira (17) como diretor e diretor associado do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, para um mandato de quatro anos. Eles substituem, respectivamente, os professores Silvia Figuerôa e André Furtado. A solenidade de transmissão, presidida pelo reitor José Tadeu Jorge, ocorreu no auditório da Diretoria Geral da Administração (DGA). A cerimônia contou, ainda, com a presença do coordenador geral da Universidade, Alvaro Crósta.

Em sua fala, o reitor destacou a importância do IG tanto para a Unicamp quanto para o Brasil. Segundo ele, a unidade, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, tem gerado conhecimentos que contribuem para a formulação de políticas públicas em áreas estratégicas para o país. “A Unicamp está tranquila quanto à condução do IG pelos próximos quatro anos. A nova diretoria do Instituto pode contar com todo o apoio possível por parte da Administração Central”, afirmou Tadeu Jorge.

VÍDEOS
Roberto Xavier
Alvaro Crosta
Silvia Figueirôa

Ao falar sobre o seu período à frente da direção do IG, Silvia Figuerôa evitou apresentar uma ampla relação das realizações, mas considerou que o período foi bastante profícuo. Segundo ela, a reformulação do currículo de graduação, o encaminhamento das obras do novo prédio da unidade e a valorização dos recursos humanos, tanto em relação a docentes quanto a funcionários técnicos e administrativos, foram alguns dos pontos positivos da sua gestão, em parceria com André Furtado.

Acerca das motivações que o levaram a concorrer à direção do IG, o professor Roberto Perez Xavier disse que a principal delas está relacionada à sua trajetória profissional, toda ela construída na unidade. “Eu senti que deveria devolver um pouco do muito que o Instituto me deu”, explicou. Sobre os desafios que irá enfrentar, o novo diretor apontou a necessidade de concluir o novo prédio, de repor os quadros de docentes e funcionários e de adequar os departamentos, dando especial atenção ao fortalecimento da multidisciplinaridade.

E concluiu: “Também daremos especial atenção ao ensino de graduação em geologia e geografia. Precisamos oferecer melhor estrutura a esse nível e ensino, sem nos esquecermos, obviamente, da pós-graduação, que precisa ter maior inserção internacional e elevar os conceitos de seus programas na Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]”.