Clima agradável em mais
um 'Música no Campus'

22/08/2012 - 16:40

O projeto  Música no Campus, organizado pela Comissão de Ação Cultural da Reitoria e pela Coordenadoria de Eventos Institucionais (CEI), reuniu na tarde deste sábado, dia 25, no gramado do Instituto de Biologia, famílais e jovens que aproveitaram o clima agradável para descansar e apreciar as bandas Viva Trio e Balé Barbárie. Totalmente aberto ao público (interno e dos arredores do campus), os shows são realizados sempre em um sábado de cada mês e contam com o apoio do Centro de Documentação, Integração e Difusão Cultural (Ciddic).

O Viva Trio foi criado em 2011, por estudantes do curso de música popular da Unicamp, todos com formação camerística: Giovanni Iasi, violão; Giorgio Francisco, viola caipira; e Nina Neder Petrini, voz. Eles vão apresentar o espetáculo “Os Gonzagas”, seguindo a opção de trabalhar com o repertório de Gonzaguinha e Luiz Gonzaga, desde os consagrados baiões do “Lua” até as românticas baladas do filho. São arranjos próprios, carregados de paisagens sonoras ricas, variações de dinâmica e timbres diferenciados.

Uma das características do Viva Trio é justamente trazer uma nova roupagem estética para canções conhecidas, sugerindo um diálogo com outras concepções e influências musicais que os integrantes carregam, como o universo do jazz e da música erudita. Como em 2012 está sendo celebrado o centenário de nascimento de Gonzagão, o Trio preparou um belo show que revive canções que ficaram marcadas na história da canção brasileira.


O Balé Barbárie, outra atração do Música no Campus deste sábado, também foi formado no ano passado por seis alunos dos cursos de música popular, instrumento erudito e composição: Acauan no violino, Felipe Lesage no teclado, Felipe Trez na bateria, Nelson Dias na guitarra, Theron no baixo e Thiago Miyazaki no sax alto. Seguindo os passos nômades de Emir Kusturica, Yussef Lateef e Oleg Fateev, o grupo traz ao palco a diversão barata em formas ciganas, judaicas, eslavas e de todos os outros territórios em que seu pedal valvulado consiga pisar.

A ideia inicial do Balé Barbárie era trabalhar o repertório de klezmer, mais voltado à cultura judaica. Com o tempo, novas ideias surgiram e a banda passou a aprofundar as pesquisas musicais em outras regiões, tais como a música eslava e balcânica do Leste Europeu, e a norte-africana, passando pela cultura berbere, moura e sarracena. “Baile Migrante” é o espetáculo da primeira turnê estadual e traz em seu nome a essência do grupo, parecendo-se mais com uma caravana de circo do que com um concerto musical. 

 

 

 


  

 

 

Comentários

O projeto Música no Campus deve ser fortalecido na UNICAMP pois proporciona um encontro e troca entre estudantes, famílias, e comunidade de Campinas, região (até visitantes de outros países-estudantes, professores, entre outros).
Além da música creio que devem ser realizadas iniciativas em todas as áereas do conhecimento.

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