O vice-ministro de Esportes da China e vice-presidente do Comitê Olímpico Chinês, Xiao Tian, fez uma visita à Unicamp na tarde de segunda-feira, sendo recebido pelo reitor Fernando Costa. Ele veio acompanhado de dirigentes da Associação Chinesa e da Federação Internacional de Wushu, e também da Confederação Brasileira de Kungfu Wushu, além de autoridades da Prefeitura de Campinas, onde a delegação esteve antes de vir ao campus. O objetivo da visita foi reforçar a relação bilateral de cooperação entre os dois países para fomentar o desenvolvimento do wushu no Brasil e na América, visando à entrada da modalidade nos Jogos Pan-Americanos.

“Esta comitiva chinesa percorre o mundo para fortalecer esta modalidade, que querem tornar olímpica. Eles estão vindo dos Estados Unidos e nesta terça-feira estariam no Rio de Janeiro, sempre buscando parcerias. No caso da Unicamp, temos uma equipe de wushu formada há vários anos pelo professor Paulo Sakanaka (do Instituto de Física), dentro do Centro de Estudos de Artes Marciais Chinesas, coordenado pelo professor José Júlio Gavião de Almeida”, explica Paulo Ferreira de Araújo, diretor da Faculdade de Educação Física (FEF), que participou da reunião no Gabinete do Reitor.

Segundo Araújo, o wushu possui focos de praticantes pelo país, estando mais disseminado no Estado de São Paulo, sendo que a Confederação Brasileira fica sediada em Campinas, presidida por Marcos Vinicius Fernandes Alves. Wushu é o termo correto para se referir aos diversos estilos de arte marcial chinesa (e já adotado pelo Comitê Olímpico Internacional), embora o termo popularizado no ocidente seja kungfu (cuja grafia original é gongfu). Mais recentemente, tem sido comum a combinação dos dois termos: kungfu-wushu.