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Para economistas, ajuste fiscal não garantirá retomada do crescimento

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Em podcast, o Jornal da Unicamp ouviu os economistas João Paulo de Toledo Camargo Hadler (UFRRJ) e  Pedro Linhares Rossi e Plínio de Arruda Sampaio Júnior (ambos da Unicamp) sobre a revisão da meta fiscal anunciada pelo Governo Federal no ultimo dia 15. Pelas projeções, o déficit aumentou em R$ 20 bilhões, saltando de R$ 139 bilhões para 159 bilhões nos anos fiscais de 2017 e 2018. Segundo o governo, a revisão foi necessária por conta da não confirmação da arrecadação inicialmente prevista.

Fotos: Perri | Scarpa
Da esq. para a dir., João Paulo de Toledo Camargo Hadler, Pedro Linhares Rossi e Plínio de Arruda Sampaio Júnior

A decisão de revisar a meta fiscal causa controvérsias entre os economistas, colocando na berlinda a política econômica adotada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da fazenda Henrique Meirelles. Segundo os economistas, o corte de gastos sociais e as demais políticas de austeridade causadas pelo ajuste fiscal podem causar graves consequências, entre as quais a precarização dos serviços públicos para a população. É consensual, também, a opinião de que os ajustes não vão garantir a retomada do crescimento para o próximo período.

 

Imagem de capa JU-online
Da esq. para a dir., João Paulo de Toledo Camargo Hadler, Pedro Linhares Rossi e Plínio de Arruda Sampaio Júnior

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